segunda-feira, 14 de julho de 2014

Parabéns a grande seleção campeã, Alemanha! Parabéns ao grande mundial, Brasil!




Para o bem do futebol, deu Alemanha na conquista do mundial contra a retranca e o anti-futebol praticado pelos argentinos. O placar mínimo de 1 a 0 não refletiu a grande superioridade germânica na partida contra a velha violência e retranca dos "hermanos", jogando com muita garra e um Messi apagado.
 
Três destaques rápidos a respeito do tema da Copa do Mundo:
 
1. Superação da organização: A despeito de todas as canalhices praticadas pela grande mídia e da "oposição" "urubuzeira" da desgraça brasileira, a Copa em solo brasileiro com todos os seus pesares, saiu-se muito bem, sem maiores problemas e o que mostrou dos governos a capacidade de organização de um evento de grandíssimo porte. Apesar de termos outras prioridades estruturais, mas não deixou de ser bem realizada operacionalmente (não vou ampliar tal quesito no momento, uma vez que já escrevi a respeito, mas posteriormente voltarei ao tema). É preciso aproveitar o tal "legado" para ampliar as reformas necessárias ao país. Curiosamente, foi em solo brasileiro que a Polícia Federal nacional desarticulou um antigo esquema de venda de ingressos ilegais com funcionários ligados a FIFA, ou seja, o tal "Padrão FIFA" de suposta qualidade exemplar caiu por terra e mostrou a farsa do bordão.
 
2. Diminuição da distância e maior competitividade: O nível técnico dos jogos que eu assisti (via TV ou rádio) nesta Copa, que foi a grande maioria, se mostrou mediano, e que para minha avaliação a Alemanha e a Holanda foram as melhores seleções. O nível de competitividade vem ampliando no futebol mundial e diminuindo a distância dos grandes centros do futebol e áreas onde o futebol é pouco destacado. A Costa Rica foi a grande surpresa da competição e o grande jogador da competição, para minha avaliação, é o holandês Robben, com técnica e agilidade surpreendente. As arbitragens foram péssimas e dignas do padrão "Campeonato Brasileiro".
 
3. A catástrofe da Seleção Brasileira: O retumbante fiasco foi à chorona seleção brasileira do vovô Felipão. Não jogou bem nenhuma das sete partidas, chegando numa injusta quarta posição (sequer era merecedora desta posição!). A catástrofe dos 7 a 1 foi historicamente marcante e mostrou o fundo do poço de toda a estrutura do futebol nacional. Dois pontos destacáveis a este respeito:  (a) A cretinice que a "oposição" (leia-se os tucanos do presidenciável playboy Aécio Neves e sua camarilha) que querer atrelar o fiasco em campo do jardim da infância de Felipão para macular todo o Mundial que foi muito bem organizado (conforme já citei). Com relação aos problemas estruturais, temos que utilizar todos os recursos públicos para saneá-los, mas independente do que foi visto em termos de organização, apesar de todo a desorganização vigente pré-Copa. Ou seja, o que ocorreu dentro de campo, se reserva para que fique dentro dele. O inverso também deve ocorrer.

(b) A exemplar organização da Seleção alemã não foi campeã por acaso, uma bela estrutura de longa data, uma eficiência logística e organizacional. O Brasil teria muito a espelhar observando a organização alemã e, a partir daí, fazer seu próprio modelo de reestruturação. A Argentina, vice-campeã, apesar de ter chegado bem a frente do Brasil, não é modelo para nada, é tão bagunçada e corrupta quanto nossas estruturas organizacionais no futebol. Logo, na hora de fazer o "balanço geral", é bom separar o joio do trigo para não virar tudo um grande mingau e, assim, iremos certamente amargar mais anos de fiascos e vexames dentro de campo, principalmente, fora dele. É preciso uma revolução dentro do futebol, bem mais estrutural e menos cosmética.
 
Enfim, o título ficou em ótimas mãos, com uma Alemanha reestruturada, com outro nível de futebol, mesclando características inclusive brasileiras de toque de bola. Ironias do destino, os simpaticos jogadores da Alemanha, como Lukas Podolski não cansou de elogiar o Brasil e citar a influência brasileira dentro da equipe alemã. Isto muito é relevante!
 
Parabéns, Alemanha e todo seu excelente elenco!
 
(Quanto a nossa seleção, é lição é dura e preocupante: ou se renova, ou perece! Não podemos virar um outro Uruguai, parado no tempo e vivendo de passado das glórias de 1930 e 1950. Acorda, Brasil!)

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