sexta-feira, 25 de julho de 2014

Falsas polêmicas: o deboche dos querubins.




Por mais que sejamos contrários de alguns abusos das autoridades policiais, o pedido de asilo de vândalos profissionais, agora com o pomposo nome de "ativistas", soa, no mínimo, um deboche para provocar falsas polêmicas.

Os mesmos que apostaram toda a estupidez na violência, provoca a polícia, vandalizam o patrimônio público, usam táticas de milícias da juventude hitlerista (coisa de bandidos mesmo!) e depois de tudo, se posar de querubins é o fim da picada!

As esquerdas que ainda dignificam este nome devem lutar sim, pelo direito de manifestar-se de forma livre, democrática e soberana, mas nunca apoiar atos fascistóides de mascarados covardes e laranjões da direitona. Os que apostam na violência afastam do cenário político as pessoas que buscam reivindicar direitos legítimos. A direitona adoram seus laranjas fantoches mascarados.

Há um problema grave, ao meu ver, nas democracias juvenis como é o caso da brasileira: todos querem os louros da liberdade, mas ninguém quer uma gota de responsabilidade por seus próprios atos. Daí a equação que nunca se equilibra entre liberdade e responsabilidade. A realização do desejo total não existe nem na esfera psíquica e tampouco em agrupamentos coletivos.

Agora, pedir "asilo ao Uruguai" por parte dos vândalos profissionais presos (independente das condições que foram encarcerados) é mais uma manobra hilária dos que apostam na violência e não sabem para onde estão atirando.

Os tais "ativistas do apocalipse" apostaram na violência das instituições e, curiosamente, estão sentindo o outro lado, ou seja, de pedras agora são vidraças. Ambos bebem da mesma fonte, autoridades autoritárias e vândalos profissionais. Ambos perdidos no tempo, no espaço e com dificuldades de lidar com qualquer sopro de democracia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TAGARELAS DA LACRAÇÃO: QUEM AGÜENTA TANTO INÚTIL FALATÓRIO NARCISISTA?

A mediocridade, arrogância e a fanfarronice são as marcas do excremento cultural que vegeta os últimos anos no Brasil. A literatura brasil...