segunda-feira, 21 de julho de 2014

A mistura do bolo apodrecido do veneno que injeta mais veneno: teatro farsesco de "ativistas" da violência, abuso de poder estatal e autoritarismo senil.





Sou contrário a qualquer abuso de autoridade por parte do Poder Público, mesmo contra estes palhaços fascistóides fantasiados de preto e seus seguidores igualmente patéticos. Todavia, jogar a conta das prisões dos querubins de preto efetuadas pelas polícias estaduais nas costas do Governo Federal é manobra de exploração eleitoreira.

Acho também ser um abuso o termo "prisioneiros políticos", como está sendo rotulado em algumas partes das redes sociais os tais elementos presos acusados de pertenceram do grupo fascistóide do "black bloc". Primeiro pressupõe que tais criaturas tenha alguma coisa política na cabeça que não seja depredar patrimônio público. Ademais, num segundo momento, pressupõem ainda uma "plataforma política", que não seja estilhaçar vidros e janelas. Coisa que não tem fundamento! Logo o termo "prisioneiro político" é para comover telespectador de novela mexicana.

A injeção de veneno violento produz mais veneno que é de praxe. Seus "patrões" estão felizes ao ver seus fantoches fazerem o trabalho sujo de depredação das ruas em nome de um niilismo conservador e autoritário. Quem opta pela violência sempre esquece que existe o outro lado da moeda: igualmente violento!

Todavia, o confinamento deste grupelho fantoche é exagerado. Eles, os vândalos profissionais, devem ter responsabilidade pela destruição que eventualmente causaram de forma deliberada, porém, sem exageros e rigor sem nexo da Justiça. O mesmo rigor, por exemplo, não se vê aplicando às quadrilhas de exploração da fé que são muito mais perigosas e selvagens.

O teatro farsesco, tanto dos vândalos profissionais quanto dos agentes policiais, somente serve para colocar mais lenha na fogueira e dar mais razão para a violência, de ambas as partes.

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