sexta-feira, 25 de julho de 2014
O circo do populismo jurídico
O "populismo jurídico" sobrou no caso dos vândalos profissionais com o requintado nome de "ativistas". Primeiro a Justiça exagerou na dose de enjaular com truculência a molecada laranja mascarada para, posteriormente, eles se posarem de "presos políticos". Bem, teatro cada um pode fazer à vontade. Todavia, que fique bem claro "presos" sim (arbitrário ou não), "políticos", aí é fazer populismo barato de debochado.
Agora, depois de toda mídia perante o caso dos "ativistas presos" (claro, como são oriundos da classe média pseudo-revolucionária fascistóide, o holofote midiático é mais intenso!), vem um desembargador se aparecer para os holofotes posando como defensor dos frascos e comprimidos. Soa como outro deboche.
Algo realmente devemos refletir neste bolorento episódio da Justiça e os vândalos profissionais: falta seriedade e compromisso ético no trato dos trâmites legais. Quando interessa, a Justiça desce o "braço da lei". Quando não interessa mais, a mesma Justiça se posa de de defensor da liberdade.
O país, no caso de nosso sistema judiciário que funciona muito bem movido pelo poder econômico, precisa urgentemente parar de fazer populismo jurídico para agradar a opinião publica de todas as maneiras. Numa democracia, a Justiça tem que ser predominantemente ética.
Falando de ética (ou a falta dela), os togados do Supremo Tribunal de Justiça bem sabem o que é populismo jurídico: basta acender uma lâmpada sobre a testa de algum magistrado que ele já sorrindo pensando que está diante das câmeras de televisão.
Na mistura explosiva, democracia e irresponsabilidade jurídica cheia a ovo podre.
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