domingo, 3 de novembro de 2013

Descaso socio-educional não produz revolucionários libertários, mas simpatizantes e adeptos do fascismo e suas miríades formas.






É crescente uma série de artigos-apocalípticos de um esquerdismo arrogante e histérico. Agora tem a cara-de-pau de escrevem que quem inventou a "resistência" contra a polícia são estes sociopatas fascistinhas mimetizadores (ou como dizem no bordão da gíria popular "paga-pau") de movimentos importados. Aqui alienamos quase tudo que vem de fora e carnavalizamos suas consequências e a horda sociopata "Black Blocs" é mais um exemplo do modismo tupiniquim.

Como se nunca tivesse ocorrido na história deste país, atuações violentas da Polícia Militar contra manifestantes. Como se ainda estes parasitas mascarados de manifestações alheias fossem os fundadores da "nova ordem manifestatória", por sinal, o único "benefício" que os fascistinhas fazem é grande serviço para os conservadores e para a polícia ao expulsar manifestantes legítimos dos protestos. Como é sabido, tais grupelhos mascarado tem como única proposta é a violência. Sob o anonimato que cresce também a percepção dos que apenas querem jorrar pela glande a bestialidade violenta sob a total falta de punição para seus atos (percepção presente também em grande parte da sociedade brasileira).

Ademais, ao contrário do que os neuróticos do apocalipse escrevem de forma masturbatória para justificar a sociopatia social como algo "benéfico" para a sociedade, tais grupos não tem ódio da polícia, sua sanha sociopata é a violência pela violência. O advento de um niilismo troglodita e violento, por exemplo, idêntico das torcidas de futebol que marcam suas guerrilhas particulares sob o pretexto de usar o futebol via redes sociais apenas e tão somente para se arrebentarem-se entre si.

Dai-nos paciência! É risível o mau-caratismo destes tipos de "análises do apocalipse". Claro que faz parte da natureza do crescimento cognitivo que para os adolescentes e os mais jovens inventarem sempre que é a "vanguarda" da sua geração, mas é o que dá ficarem muito tempo brincando com seus PlayStation e matando as aulas de História.

Ao contrário do que muitos creditam sobre a produção idílica de "revolucionários", temos o altíssimo preço que se paga por tamanho descaso social e educacional por parte do Poder Público: o nascimento previsível de gerações simpáticas e adeptas ao fascismo em todas as suas miríades formas.

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