Lula dando posse a Galípolo, o novo presidente do Banco Central (01/01/2025).
É, absolutamente, inacreditável, que até há pouco tempo, não havia qualquer partido, puxadinho ou figura política que se dizia de "Esquerda" com uma cara-de-pau suficiente para defender a famigerada "independência do Banco Central". Somente nas cabeças mais delirantes do neoliberalismo a la Escola Austríaca, isto seria possível de dizer publicamente, sem receio de parecer, em demasia, patético ou serviçal.
O mito do "Banco Central
independente" significa toda a economia real nas mãos dos grandes
banqueiros. Desta forma o Banco Central se reduziria a uma espécie de sucursal
dos interesses financeiros privados em detrimento dos interesses públicos.
Pois bem, a realidade perverte
qualquer fantasia e, temos, Lula, o suposto "líder" das Esquerdas,
fazendo juras de amor ao parasitário capitalismo financeiro brasileiro e
prometendo que o Banco Central continuará a ser totalmente
"independente". Quem ainda se surpreende com o velho devoto do
sindicalismo de resultados?
Lula é a prova viva, tagarelante
e atuante da falência da Esquerda brasileira, sem nenhum projeto político, sem
uma gota de vergonha na cara e fazendo todos os mimos da fracassada
"conciliação de classes", cujo objetivo é atender os milimétricos
desejos da perversa burguesia brasileira.
Enquanto a militância de Esquerda
faz claque para Lula e fica fiscalizando a fantasia obsessivamente neurótica
dos preconceitos sexistas e "racismos coloniais", o país afunda em um
estágio de total submissão ao capital, cujo objetivo é enfraquecer o Estado e a
entrega passiva da direção da política econômica ao Grande Capital.
O Brasil não carece sequer de uma
Extrema Direita ejaculando a cartilha de Mises e Hayek, basta ter no poder
nominal uma Esquerda demagógica, covarde e submissa que adote, sem
ressentimentos, todo o receituário ultra-liberal.
👉 PARA SABER MAIS: https://www.youtube.com/watch?v=y4iIKktw7Qk
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