Do mais otimista reacionário ao mais incrédulo
revolucionário acreditaria na forma magnânima que o “Cansei Popular” impregnou no
imaginário brasileiro. A onda de indignação fez barulhos diversos, desalojou demônios
que estavam no fundo da Caixa de Pandora, um festival de vandalismo gratuito em
diversas cidades. Além de estragos substanciais dentro e fora do governo Dilma
e na própria trajetória das esquerdas mais progressistas. A onda catártica que repentinamente assolou o
país, com brados nacionalistas que redundam no bordão, o "Gigante
acordou", mostrou-se muito mais um ímpeto difuso por "mudanças"
moralistas e oníricas, calcadas no descontentamento da realidade cotidiana. Algumas
lições que devemos nos esforçar com maior desprendimento apaixonado na
tentativa de compreender tal repentino fenômeno.
1.
Reinventando a roda.
A opção conservadora por um nítido rancor à
"corrupção", a "política" e aos partidos políticos dá o tom
moralista dessa onda de "indignados" e que nutre perigosas sementes
adesistas à qualquer chamado que penderá para qualquer discurso mais influente.
O tom nacionalista repentino a retórica do "apartidarismo" e do
sentido "apolítico" demonstra um caráter messiânico de desejos por
reformas sem estarem conectados com política e, muitas vezes, sem compromisso
mais vigorosos com a democracia. A sanha agressiva de expulsar bandeiras de
partidos políticos (leia-se “partidos de esquerda”) demonstrou a intolerância de
setores que adotaram o movimento contrário à democracia representativa. Apostaram
no “quanto pior, melhor”, para seus interesses mais escusos.
O ufanismo triunfalista ventilado de que as redes sociais e
sua “horizontalidade de poder” (uma bela metáfora que versa sobre nada para
lugar algum) poderão substituir os moldes tradicionais da representação
política é tão sólida quanto às máscaras de carnaval em patéticos vídeos postados
no Youtube e os rostos encobertos de alguns de seus militantes. Neste interim,
são sintomas pertinentes da Pós-Modernidade em que muitos dos esclarecidos
jovens da “geração Playstation” dão mais importância às midiáticas mascaras de
carnaval, em especial do “revolucionário” Guy Fawkes, do que as idéias
políticas que deveriam nortear qualquer trajetória de mobilização. Não deixa de
ser curioso que uma dos bordões mais utilizados pelos manifestantes nas
passarelas dos protestos é “Vem pra rua”, originalmente o jingle de campanha
publicitária de uma indústria automotiva, a FIAT. Aliás, nos país do carnaval,
tal sintoma não poderia ser diferente! Logo, cai por terra a premissa
triunfalista da capacidade orgânica da nova “juventude tecnológica”. Também
nítida a capacidade de agregar descontentes raivosos, desconsolados com o
futuro, curiosos de plantão e baladeiros arroz-de-festa ao esquema de adesões eletrônicas,
conhecido como “flash mob”, ou seja, mobilizações instantâneas e anônimas, via
redes sociais, sem uma liderança específica para praticar algum dado fim que se
aglomeram tão rapidamente quanto sua velocidade de dispersão. Pertinente frisar
que tais mobilizações não obedecem a uma pauta de reivindicações e tampouco se traduz
em uma plataforma de idéias mais firmes ou correntes de sólidas articulações.
O canibalismo praticado pelos grandes meios de comunicação contra
o movimento inicialmente projetado pelo MPL (Movimento Passe Livre) é
sintomático. Quando o MPL tentou retomar o monopólio de sua mobilização, já era
tarde, a Grande Mídia abraçou o movimento que contava com a participação desde
o arauto midiático da direita, como Arnaldo Jabor, quanto o tom verborrágico-apocalíptico
de José Luiz Datena, se rendiam às manifestações e se postulavam como
porta-vozes televisivos dos últimos acontecimentos.
O caráter caótico das marchas mostra que a indignação é a
deliberação catártica do “nó preso na garganta”, que traduz a um rancor da
política e o glamour da despolitização com um estranho charme patriótico. A partir dai nada de orgânico é realmente
construído com belas metáforas apolíticas, bom mocismo voluntarioso e vazio
substancial. O neoliberalismo ventilou há anos que o fim da política (leia-se
os partidos de esquerda mais progressistas) seria necessária para uma nova
ordem de prosperidade. O “canto da sereia” neoliberal seduziu de forma sistêmica
a sociedade brasileira. Logo, a incompetência das esquerdas ocupando o poder e
o desafio frustrada de romper com o modelo neoliberal jogou o país no retorno
do conservadorismo flertando com o fascismo de plantão. O grande capital
corroeu as fundadoras bandeiras reivindicatórias das esquerdas, em especial, do
PT, e que restou foi à servidão voluntária dos governos neopetistas.
2.
O “gigante” sonambulo no Círio de
Nazaré.
Dado seu caráter pouco democrático e monopolizador, quando
toda a Grande Mídia aplaude e incentiva, repentinamente, algo que antes ela
sempre teve asco, alguma coisa de podre no reino brasileiro estaria no ar. Curiosamente,
o bordão que o “gigante acordou”, ecoado sintomaticamente nos quatro pontos
cardeais brasileiros, após as primeiras manifestações de rua, demonstra o
tamanho da alienação presente em nossa sociedade, a qual foi passiva com seu
próprio tempo histórico e ignorante perante sua própria História. Há motivo
para uma repentina estratosférica indignação? Se sim, não partiu dos que
deveriam estar realmente indignados: a patuleia que leva o país literalmente
nas costas, o povo mais humilde e que conta cada centavo para esticar o
precário orçamento até o final do mês. Por sinal, eles, os menos favorecidos
economicamente, justamente é o mesmo estamento social que tem maior simpatia
pelo governo Dilma. Também se mostrou presente certo oportunismo cínico de
alguns de seus participantes, a grande maioria da classe média, que reclamaram
de tudo, o que antes sempre apoiaram, como entusiasmo patriótico, por exemplo,
a presença dos megaeventos no país, a Copa do Mundo, em 2014 e as Olimpíadas em
2016. A Copa das Confederações, torneio preparatório para a Copa do Mundo,
evento sendo realizado neste exato momento no país, estão com seus estádios
lotados e torcedores brasileiros embranquecidos nas arquibancadas, com algumas
manifestações surrealistas de seus participantes reivindicando qualquer coisa
na tela da Rede Globo, a detentora oficial dos direitos de transmissão.
O deboche com os valores democráticos por parte significativa
da sociedade e a falta de representação política dos partidos engessada por um
sistema viciado pelo clientelismo e a corrupção jogaram o país no atoleiro da
vala-comum. De repente, todas as poucas conquistas políticas e socioeconômicas
dos últimos anos no país caíram por terra, e uma prosopopeia apocalíptica se
fez presente: nada mais presta e a Terra Brasilis virou território de ninguém.
Todos os pedidos em cartazes flutuantes na onda conservadora têm suas razões de
justiça e necessidade, e todos, de uma só vez, mostraram claramente uma
situação de orfandade de grande parte da população com relação a sua
representação política e a falta de esperança de uma mudança substancial de sua
vida material cotidiana em curtíssimo prazo.
É preciso pontuar que não ouve uma revolta popular, como em
seus moldes mais clássicos, como muitos poderiam acreditar e outros mais
fanáticos já verbalizaram de forma mais imediatista. O que ocorreu foi uma
manifestação popular com viés adesista provenientes das classes médias e uma
parte menor das classes mais empobrecidas (esta última levada a reboque dos
acontecimentos). Em pesquisa realizada pelo DATAFOLHA, o perfil dos
manifestantes apresentado na pesquisa mostra que a maioria é masculina (61%), com
alto nível superior (78%) e, curiosamente, não possui nenhum partido de
preferência (72%). Segundo a pesquisa realizada, outra característica comum era
a predominância do transporte público como forma de locomoção. O mais utilizado
pelos manifestantes é o metrô (79%), seguido do ônibus (64%), trem (21%) e do
carro (20%). Curiosamente, a suposta causa do MPL (Movimento Passe Livre), a
tarifa zero, foi defendida por apenas 25% das pessoas entrevistadas. Ainda
segundo o DATAFOLHA, metade dos entrevistados citou a corrupção como a
principal bandeira. Em seguida
aparecem queda na tarifa (32%), contra os políticos (27%), melhora na qualidade
do transporte (19%) e contra a PEC 37 (16%) e o restante demais temas a la
carte do entrevistado-manifestante (segundo o critério da pesquisa, a
soma dá mais de 100% devido à possibilidade de escolhas múltiplas permitidas
pelo entrevistado).
Mais sintomática ainda é o comportamento da bem letrada e
nutrida, branqueada e materialista classe média brasileira que vive no exterior
e que fez ordeiras manifestações em seus países acolhedores em “solidariedade”
aos brasileiros que ficaram na Terra Brasilis. A mesma classe média despojada
que tem ojeriza por tudo que é brasileiro quando pisam em solo brasuca, sempre
comparando de forma depreciativa “o lá maravilhoso e o aqui tétrico”, mas lá
fora se acham os mais autênticos dos brasileiros. Seria então alguma “revolta
popular” brasileira em terras estrangeiras? Claramente que não. Lembrando que
do ponto de vista da ideologia política, tal grupo, em geral, tem ojeriza à
esquerda e são eleitores de candidatos à direita do espectro político.
O que causa estranheza não é a mobilização popular, sendo
isto algo rotineiro na vida pública brasileira, apesar de sua invisibilidade
perante a Grande Mídia, mas um aglomerado das pessoas que mais foram
favorecidas pelo “boom” econômico brasileiro dos últimos anos. Pertinente notar
que sem uma pauta definida com as mais variedades de pedidos reivindicatórios,
verificados na totalidade das
manifestações, que mais lembra uma gigantesca procissão religiosa de
Nossa Senhora do Círio de Nazaré, mais conhecido como Círio de Nazaré,
celebrada na cidade de Belém, no Pará, e nacionalmente conhecida pela devoção
catártica de seus participantes. Sintomática a perda de referencial político de
boa parte dos brasileiros, canalizando grande energia para assuntos tão
técnicos (como a atípica popularidade da PEC-37) profundamente quanto
existencialistas.
Também deve ser ressaltada a explosiva violência engendrada
por uma parcela pequena, mas significativa (não vamos minimizar os fatos e sua
notória concretude) que penetraram entre manifestantes, como uma horda de
gafanhotos sem controle, para produzir uma série de atentados contra o
patrimônio público e saques generalizados em lojas, bancos e destruição massiva
de tudo que aparecer pela frente. É pertinente dizer que a voracidade dos “arruaceiros”,
termo utilizada pela presidenta Dilma em pronunciamento à nação ontem, está
longe de serem figuras meramente indignadas, mas um pequeno coletivo
predisposto a cometer atos de vandalismo com fins criminosos e deixando um
lastro de sensível destruição. Não faltaram vândalos oriundos da classe média e
que após presos pela política, pediram “desculpas” pelos seus atos nas
delegacias. Seria um afã orgástico da irretocável classe média, tão crítica da
corrupção e dos péssimos modos dos políticos, sempre culpando os pobres por sua
pobreza, se travestirem em uma nuvem de gafanhotos pequeno-burguesa, se
aproveitando da turba para destruir tudo pela frente?
A violência descontrolada foi observada nos casos mais
nítidos no Rio de Janeiro, Salvador, Belém e, particularmente, Brasília, entre
outras cidades. Situações de tamanha sanha de violência que demonstrou
claramente o despreparado das polícias locais para conter atos de violência e
vandalismo generalizado. Deve-se ter em mente as cenas do vandalismo presentes
no Itamaraty demonstrou um caráter apocalíptico, um verdadeiro clima de guerra
civil no coração do poder, nunca observado no Brasil e, sem o menor lastro de
conteúdo sistêmico que justifique tamanha barbárie descontrolada de seus
ferozes participantes.
3.
Problemas estruturais e o ovo da
serpente.
É mais fácil abraçar o clamor popular do que fazer quaisquer
críticas mais construtivas perante o engajamento energético para um vazio
reivindicatório, que por mais justo que sejam os desejos, desde ganhar o
primeiro prêmio em alguma loteria da Caixa até ter assento garantido na final
da Copa do Mundo, a ser realizada no próximo ano. As manifestações populares são
tão salutares no ambiente democrático assim quanto seu grau de organicidade
para que se possam ser traduzidas em operações realísticas pelos governantes e,
assim, eles também serem cobrados pelas suas leniências. Por outro lado, a
adesão visceral do PT no âmbito federal ao neoliberalismo populista refletiu
seu distanciamento dos reais movimentos sociais e sindicais, a perda de
referência nas ruas e que, naturalmente, se refletirá nas urnas.
A tarifa dos transportes públicos foi o estopim do gozo
refreado da turba indignada e dos golpistas para jogarem gasolina na fogueira. Curiosamente,
aos que mais reclamaram das tarifas, setores da classe média, utilizam cada vez
menos o transporte público, pois o modelo neoliberal petista permitiu aos
manifestantes comprarem veículos “como nunca antes neste país”, tal como
poderia dizer o ex-presidente Lula. A opção pelo transporte individual foi
outro grande erro acumulado que as gestões petistas em âmbito federal e que
conduziram ainda mais ao deslocamento de suas propostas históricas. A Grande Mídia,
com ares golpistas, está há meses buscando desestabilizar o governo Dilma,
utilizam-se agora na estratégia criar um “terrorismo midiático” embarcada na
onda dos manifestantes órfãos e indignados.
Em 1964, assim como agora, em 2013, uma onda conservadora varreu
o país, cada um ao seu modo, mas com muitas similaridades entre si, traduzida
na “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, formada por setores
conservadores da sociedade brasileira que repudiavam o então presidente João
Goulart e a suposta “ameaça comunista”, e que chegou a levar um milhão de
pessoas na ocasião nas ruas do antigo Estado da Guanabara, em 02 de abril de
1964. A Marcha de 1964 conduziu à derrubada do governo João Goulart e bateu
palmas para o entronamento dos militares (somente anos depois, a classe média
com ares golpistas percebeu o ovo da serpente que havia colocando no ninho dos
abutres). Contando com a campanha da Grande Mídia como o “cupido”, quase meio
século depois, a segunda onda conservadora da atualidade namora na possibilidade
de diminuir o tempo de vida política do governo Dilma, curiosamente, tal como
Goulart, gestão formada pela centro-esquerda.
Nesta última sexta-feira, 21/06, um dia depois que as marchas
pelo país bateram todos os recordes de mobilização e violência, cuja estimativa
foi de um milhão de pessoas, o senador Cristovam Buarque (ex-PT) e atual PDT,
discursou no Senado Federal pedindo a extinção dos partidos políticos e a
convocação de uma Assembléia Constituinte para o país. A fala de Cristovam foi
enfática: “Talvez eu radicalize agora,
mas acho que para atender o que eles querem nós precisaríamos de uma lei com 32
letras: estão abolidos os partidos, estão abolidos todos os partidos. Isso
sensibilizaria a população lá fora. Hoje, nada unifica mais todos os militantes
e manifestantes do que a ojeriza, a desconfiança, a crítica aos partidos
políticos.", afirmou o honorável senador cujo fundador do seu partido,
Leonel Brizola, deve ter se revirado no túmulo várias vezes sabendo que um
agregado do PDT é um atual militante golpista (ainda por cima, um ex-petista)!
4.
Céu turvo e os perigos de forte guinada
conservadora.
Ademais, resta a certeza que o mundo da Alice tupiniquim
pregoado pelos governos neopetistas de Lula e Dilma ruiu e não estamos mais nos
trilhos do Éden dos Trópicos via o endosso de bolsas-esperança, o fôlego do microcrédito
familiar, o ufanismo dos megaeventos esportivos e discursos polianas. O namoro
do governo Dilma com a ficcional “nova classe média”, azedou e acirrou a crise
instalada na parceria. Tal como na onda de descarte de relacionamentos frágeis
ejaculados no ritmo das baladas da Pós-Modernidade, o namoro com o governo
Dilma já virou passado e, para a classe média cheia de vontades materialistas
oníricas, como diz o bordão da intimidade popular: a “fila anda” (o que
demonstra a fragilidade dos que arrogavam na “onda vermelha” permeando a
sociedade brasileira após o início do governo Lula, em 2003).
A onda catártica da moralidade cívica ao menos poderá
engendrar um componente que permitirá aos partidos de esquerda, em especial ao
PT, saírem da zona de conforto que estavam imersos nos últimos anos e
reconduzi-los para o tocante de uma realidade mais factível. Todavia, os
abutres mais oportunistas da direita e seus plantonistas fascistas voluptuosos
de uma sanha golpista foram igualmente acordados no turvo momento político que
o país foi atirando nos últimos dias.
Os sindicatos, em sua esmagadora maioria, precisam sair da
mamata que se encontram, se nutrindo de verbas públicas e de seus associados,
com lideranças pífias, inodoras e corruptas, e vegetando numa zona de conforto
que não representa a realidade dos seus filiados. A falta de participação dos
sindicatos nas mobilizações é mais um sintoma do esfacelamento das
representações organizadas dentro do cenário nacional.
O vazio de lideranças ficou evidenciado na catártica marcha
da orfandade brasileira. Na desertificação da política nacional, há um terreno
a ser disputado entre vários grupos de interesses, e mais enfaticamente, entre
os golpistas reacionários conservadores da direita e uma pequena esquerda
alucinógena e revolucionária. Se um dos dois grupos tiver sucesso (uma hipótese
mais remota), levarão o país a mais um retrocesso político sem precedentes. Portanto,
cabem as forças de uma renovada centro-esquerda que observem com cautela o
panorama que se aventura pela frente, sem cair em propostas messiânicas e sem
distanciarem da realidade.
De concreto até o momento, o oceano na realidade nacional se
encontra turvo. No maremoto dos acontecimentos, as esquerdas mais progressistas
se encontram norteadas e perdidas e a densidade da névoa de instabilidade ainda
permanece sobre o céu brasileiro. O lema do desespero sintomático que rondou os
últimos dias foi propício para os apocalípticos de plantão, com relação às
marchas, e seus manifestantes e simpatizantes bradavam: “Melhor isto do que
nada!”. Desta maneira, por mais justas que sejam as reivindicações (as poucas
com algum norte definido), ainda precisam de uma condução orgânica, tarefa que
exige maior esforço político e participação popular (curiosamente, para os
grupos que se dizem “apolíticos” seriam atos desconexos a serem orquestrados!).
Quanto maior o grau de despolitização da sociedade e de suas
marchas reivindicatórias com um tom messiânico arraigado, maiores serão as
possibilidades de cooptação de qualquer movimento seja pela pauta da Grande
Mídia, seja pela pauta dos elementos fascistas e golpistas. Diante da
construção do desgaste artificial da presidenta Dilma, e a sua consequente
queda-livre de popularidade em poucos dias, todo cuidado ainda é pouco e os
ares ainda cheiram um forte odor de enxofre golpista e, possivelmente,
poderemos ter os vinte centavos mais caros dos últimos tempos.
A História não é cíclica, mas são pertinentes seus sintomas e
consequências históricas.
__________
Referências:
FOLHA DE S. PAULO. “Corrupção é principal motivação de
manifestantes em SP, diz Datafolha”. Folha
de São Paulo, São Paulo, 21 jun. 2013. Cotidiano, on-line. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1299344-corrupcao-e-principal-motivacao-de-manifestantes-em-sp-diz-datafolha.shtml>.
Acesso em: 21 jun. 2013.
GUERREIRO, Gabriela. "Cristovam Buarque defende fim dos
partidos. Folha de São Paulo, São
Paulo, 21 jun. 2013. Cotidiano on-line. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1298975-cristovam-buarque-defende-fim-dos-partidos.shtml>.
Acesso em: 21 jun. 2013.
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