quinta-feira, 13 de junho de 2013
Violência e Estupidez Institucionalizada
A polícia que deveria conter a violência faz justamente o contrário, entra na previsível lógica de aplicar mais violência como metodologia profilática.
Preocupante como a polícia entra tão facilmente na provocação de alguns intolerantes e ela, corpo policial, consegue ser mais intolerante que qualquer um dos atores sociais.
Mesmo na hipótese de que alguns extrapolem (e muito) na adoção da violência imbecilizada, a polícia não pode dá vazão à selvageria sob o risco evidente de promover mais violência embrutecida.
Situações como esta, por exemplo, dos últimos protestos no centro da cidade paulistana, mostra, mais uma vez, a necessidade de reformular procedimentos e metodologias das forças de segurança de forma que seja menos neuroticamente coercitiva e selvagem.
O projeto de uma nova polícia urge dentro de um quadro cada vez mais estrutural da violência na sociedade (incluindo suas especificidades pontuais), as ações de segurança devem ser trabalhadas com mais inteligência, pacifismo e cidadania.
Naturalmente, jamais será possível colocar de forma solitária, todo o peso nos ombros das forças de segurança a tarefa de diminuição da violência, se as autoridades governamentais tratam todas as demandas sociais como caso de polícia (aliás, polícia de choque!). O mais preocupante de toda esta falência da metodologia policialesca, é o uso na maquinaria opressora se tornou na histórica construção argumentativa de dialogo como a toda a população, independente da plausibilidade de suas demandas.
Uma força de segurança cidadã deveria proteger a vida e não somente (e quase exclusivamente) o patrimônio da burguesia. Tal como se processam umbilicalmente, na estrutura capitalista, os bens materiais são mais preciosos do que qualquer vida humana.
Portanto, dentro de uma sociedade mais humana e menos brutalizada, deveria se assegurar sempre em primeiro lugar a opção imperiosa de proteção à vida humana. Na forma contemporânea de explícita irracionalidade que operam muitas das ações policiais, está parece ser uma opção praticamente esquecida.
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