sexta-feira, 28 de março de 2014
Drogas, a eterna fuga de si e o blablablá de sempre.
Em uma realidade que provoca a histeria pela felicidade obrigatória e o desejo de uma liberdade irrealista sem lastro, uma boa campanha para aqueles que adoram fazer apologia de drogas como se fosse a redenção máxima do ser humano é mostrar os reais efeitos deletérios que esta praga causano todo o corpo e a psique.
Para uma parte da narcisista classe média, o "problema das drogas" é com o vizinho e com os pobres pretos e sujos, porque entre seus dedos tão viajados pela Europa sempre e tão somente "consumo recreativo". (Diga-se de passagem, que o termo "consumo criativo" a mais nova uma pérola metafórica politicamente correta que li a respeito da temática criada pelas empresas que querem explorar o segmento de alucinógenos derivado da maconha).
Temos assim o "cálculo da economia narsícea": " Eu sou eu e o lugar do Outro é o lugar onde jamais estarei...". O resto é o blablabá doidão pseudointelectual sobre a liberdade de alucinógenos como a melhor coisa que existiu depois do cartão de crédito e a Bíblia (não necessariamente nesta ordem como grandes oráculos modernizantes ).
O narcisismo é uma porta escancarada para a hipocrisia. Sintomaticamente para alguns colegas que vivem na (e da) Academia, fazem belos trabalhos sobre a "ciência da arte e seus vernáculos sobre o umbigo pessoal" e depois vem compartilhar de suas pérolas alucinógenas no "happy hour" com os colegas após algum fervoroso debate acadêmico. Nada que uma boa fumaça ou talco perfilado não conduza a um bom "papo-cabeça". Não é a toa que nenhum centro acadêmico das universidades públicas que nenhum projeto de segurança nos campi para não atrapalhar os porta-aviões das esquadrilhas da fumaça e da "farinha batizada". Quem lucra com todo este "negócio" do ócio alucinógeno?
Nas esvaziadas campanhas de "enxugar gelo" no que tange a praga das drogas, temos a grande capacidade como seres humanos de sermos muito mais hipócritas que a capacidade real de fomentar falsos posicionamentos. Ademais, algo que o ser humano tende sempre a entrar em "curto-circuito existencial" é quando chega a maturidade, daí ele terá que operacionalizar com aquele termo sempre muito desgastante: a responsabilidade.
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