terça-feira, 18 de março de 2014

As marchas dos lobotomizados





Parece que somos um povo juvenil e, acima de tudo, com estranhos fetiches pela estupidez autofágica. Talvez pior ainda, estamos aprimorando nossa mediocridade que beira a escrotidão. Pelo menos uma pequena parcela da população vem sendo lobotomizada.

Os alopradinhos da esquerda conseguiram alfinetar os boçais da direita para criarem mais um estupro mental diante das muitas manifestações imbecilizadas que vem tomando conta das grandes cidades (daquelas cujo único propósito é chamar a atenção da mídia pela violência estúpida de seus manifestantes-fantoches profissionais). Tanto as marchas dos fascistas mascarados, além dos chorões contra a Copa e agora dos anencéfalos que querem tomar botinada de militar na cara, estão vivendo tempos de eleições que a direita esta apelando para tudo para conquistar o poder.

Após os fantoches de preto quebrarem vidraças de bancos e patrimônio público com suas firulas idiotas pelas ruas, curiosamente a imprensa esta adorando colocar lenha na fervura e, para variar, tem alguns intelectuais de araque também fazem o mesmo, ambos sem a menor responsabilidade de coisa alguma.

Estão apostando na velha premissa retardada do quanto pior, melhor (coisa que muita esquerdinha pé-de-chinelo fica rezando para algum santo ateu do evangelho avermelhado que tudo acabe numa grande Venezuela pré-apocaliptica!).

Não vamos cair na cegueira e nesta falsificação da realidade. De olho claríssimo nas eleições de outubro, alguns setores conservadores querem fabricar uma crise institucional que não existe no país. Neste ínterim, nem a extrema-esquerda histérica, nem a extrema-direita lobotomizada estão à altura de representar com mais respeito os anseios da população. Ademais, não a menor contexto histórico que possa sustentar suas insanas demandas fascistóides (de ambos os lados).

Que as canalhices para criar "fatos novos" não atrapalhe o livre transito das eleições e que possamos transcorrer com mínimo de sensatez e sobriedade.

A democracia somente se faz presente com um mínimo de responsabilidade de todos os atores sociais. Todavia, se existe algo que boa parte dos brasileiros não gosta (ou ainda não aprendeu) é se sentir responsável por alguma coisa, inclusive pelo próprio sentido coletivo de sua sociedade.


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