terça-feira, 18 de março de 2014

A dantesca cultura do descaso do poder público.





Manhã de sábado, 15 de março, zona norte do Rio de Janeiro, 2013. 

Não foi devido a "Copa do Mundo" e nem derivada do aumento das passagens de ônibus. A chocante cena de um corpo de mulher saltando da viatura policial em plena via pública não foi fruto do acaso, mas do profundo desleixo e descaso com a vida humana. O resultado foi à morte da vítima da forma mais grotesca possível.
Há uma brutal falta de infraestrutura e preparo dos agentes públicos que repercute em cenas tão dantescas quanto surreais patrocinadas por homens que estavam a serviço do Poder Público.
Não é porque a polícia é civil ou militar, neste caso, é resultado imediato de que as polícias, em sua maioria no Brasil, são muito despreparadas para operar em campos tão diversos e com situação tão díspares. Pior ainda, para todos os problemas sociais, os governantes utilizam-se da sintética e péssima estratégia de ser amparadas pela força policial, derivando maior sobrecarga e desgastes de suas funções.
Não é apenas uma mera e pontual questão de "Copa do Mundo" que alguns alienados de plantão ficam a gritarem em praça pública um discurso fanho, juvenil e inócuo. É algo muito mais profundo e arraigado em nossa cultura de descaso absoluto com a cidadania.


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