Estamos no momento atual
que não se pode falar mais mal de nada dos extremismos políticos, seja da
direita, seja da esquerda. Como se tudo merecesse ser canonizado por adesão
espontânea e destemperado, como se tudo
que supostamente seja "novo" representasse um objeto cândido e
divino. Abaixo, mais um destes artigos da Revista FÓRUM que utilizam uma longa
lista de supostas justificativas de que atos de vandalismo organizado seja o
suprassumo para um novo mundo.
A tática de endeusamento da violência é simples, coloca-se numa mesma panela, jogam-se todos os ingredientes e todas as justificativas possíveis e improváveis despeja-se gasolina e um palito de fósforo aceso e ponto: o leitor é vencido pelo cansaço e é convencido, antes que ele possa refletir, que tais mimosos fascistinhas devem ser adotado como um crianças puras e indefesas. Os ovos do serpentário são sempre muito bonitos e indefesos até eclodirem os elementos de suas cascas.
Devemos lembrar que a História é pródiga de ação de grupos autoritários e fascistas, do passado e da atualidade. Por exemplo, uma entidade não-governamental estadunidense, a “Southern Poverty Law Center” cadastrou mais de mil diferentes grupos de fascistas somente atuando em território dos Estados Unidos e em todos os estados daquele pais.
A novidade dos protestos do Brasil foram a influencia contaminante das mídias em julho e junho passado, criando um clima artificial e apocalíptico (como se o País do Carnaval iria se desmanchar em purpurina dentro de alguns dias) e ação de grupos fascistas, como o Black Blocs, com uma metodologia violentamente intolerante importada de grupos fascistas europeus. Como sempre, as premissas de copiar o que vem de fora é daqueles que a alma colonizada e acredita que tudo que atinge a metrópole, seja na Europa ou nos Estados Unidos, é bom para se mimetizado no Brasil. A importação do fascismo europeu não é novo, e o país teve suas caricaturas de grupos como o Integralismo de Plínio Salgado, nos anos 1930.
O final dos anos 1980 deixou claro que a polarização da Guerra Fria virou História. Com o colapso do Muro de Berlim, a perda de rumo dos partidos de esquerda, a fragmentação do sentido da política, o neoliberalismo social contaminando as regras da vida pública e íntima, temos, novamente, o fantasma da orfandade política em meio ao caos que virou a perda de referencia programática, em especial, da esquerda.
Para alguns setores que acredita que tudo vale a pena se não há mais sinapse neural para se realizar, os fantoches do fascismo surgindo como “alternativa” para a suposta estagnação da democracia. A apologia da novidade é como um suposto respiro para quem esta carente e com flacidez de suas convicções políticas. Todavia, deve-se ressaltar, que o “novo” em questão, o Black Blocs, é na sua essência, o velho e carcomido, e até a cor “preta” já fui utilizada por outros grupos intolerantes e fascistas no passado.
Curiosamente, um dos meus artigos a respeito dos “protestos de inverno” no país foi recusado de ser publicado por uma revista “supostamente” de esquerda cuja explicação dada por eles foi que eu haveria “criticado” um dado grupo o qual eles eram simpatizantes. logo, os autores da revista não “concordavam” com meu posicionamento e ponto final, portanto, sem a publicação do texto. Como podemos ver, entre tantos movimentos, o adesismo automático e pouco reflexivo é um mecanismo que vem se tornando cada vez mais frequente para quem acredita que tudo vale a pena bajular e flertar, inclusive com práticas fascistas travestidas com um claro engodo proto-revolucionário.
A tática de endeusamento da violência é simples, coloca-se numa mesma panela, jogam-se todos os ingredientes e todas as justificativas possíveis e improváveis despeja-se gasolina e um palito de fósforo aceso e ponto: o leitor é vencido pelo cansaço e é convencido, antes que ele possa refletir, que tais mimosos fascistinhas devem ser adotado como um crianças puras e indefesas. Os ovos do serpentário são sempre muito bonitos e indefesos até eclodirem os elementos de suas cascas.
Devemos lembrar que a História é pródiga de ação de grupos autoritários e fascistas, do passado e da atualidade. Por exemplo, uma entidade não-governamental estadunidense, a “Southern Poverty Law Center” cadastrou mais de mil diferentes grupos de fascistas somente atuando em território dos Estados Unidos e em todos os estados daquele pais.
A novidade dos protestos do Brasil foram a influencia contaminante das mídias em julho e junho passado, criando um clima artificial e apocalíptico (como se o País do Carnaval iria se desmanchar em purpurina dentro de alguns dias) e ação de grupos fascistas, como o Black Blocs, com uma metodologia violentamente intolerante importada de grupos fascistas europeus. Como sempre, as premissas de copiar o que vem de fora é daqueles que a alma colonizada e acredita que tudo que atinge a metrópole, seja na Europa ou nos Estados Unidos, é bom para se mimetizado no Brasil. A importação do fascismo europeu não é novo, e o país teve suas caricaturas de grupos como o Integralismo de Plínio Salgado, nos anos 1930.
O final dos anos 1980 deixou claro que a polarização da Guerra Fria virou História. Com o colapso do Muro de Berlim, a perda de rumo dos partidos de esquerda, a fragmentação do sentido da política, o neoliberalismo social contaminando as regras da vida pública e íntima, temos, novamente, o fantasma da orfandade política em meio ao caos que virou a perda de referencia programática, em especial, da esquerda.
Para alguns setores que acredita que tudo vale a pena se não há mais sinapse neural para se realizar, os fantoches do fascismo surgindo como “alternativa” para a suposta estagnação da democracia. A apologia da novidade é como um suposto respiro para quem esta carente e com flacidez de suas convicções políticas. Todavia, deve-se ressaltar, que o “novo” em questão, o Black Blocs, é na sua essência, o velho e carcomido, e até a cor “preta” já fui utilizada por outros grupos intolerantes e fascistas no passado.
Curiosamente, um dos meus artigos a respeito dos “protestos de inverno” no país foi recusado de ser publicado por uma revista “supostamente” de esquerda cuja explicação dada por eles foi que eu haveria “criticado” um dado grupo o qual eles eram simpatizantes. logo, os autores da revista não “concordavam” com meu posicionamento e ponto final, portanto, sem a publicação do texto. Como podemos ver, entre tantos movimentos, o adesismo automático e pouco reflexivo é um mecanismo que vem se tornando cada vez mais frequente para quem acredita que tudo vale a pena bajular e flertar, inclusive com práticas fascistas travestidas com um claro engodo proto-revolucionário.
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http://revistaforum.com.br/blog/2013/10/black-blocs-licoes-do-passado-desafios-do-futuro/
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