Há uma distância quilométrica entre
reivindicações e vandalismo gratuito. Mais uma vez, alguns anjinhos
universitários passaram dos limites do protesto
para invadir o campo da escrotidão explícita. Ao arrebentar a reitoria, invadir
computadores e pichar cretinices pelas paredes, creio que seja muito pouco
produtivo debater qualquer assunto com este tipo de "cabeças mascaradas
pensantes" que flertam com o fascismos e fingem serem os anjinhos da
verdade e justiça.
Com suas carinhas mascaradas e a marretadas arrebentando o patrimônio público, a política do idílico "occupy" mostra seu lado fascista, igualmente intolerante tanto quanto algumas ações do Estado e da agressividade da polícia.
Ademais, qualquer crítica que se faça a geração "Black Blocs" é tachada de reacionária e retrógrada. Poupe-nos de tanto cinismo! Tais como os camisas negras do italiano Mussolini ou a juventude hitlerista do Partido Nazista alemão, sempre temos versões adaptadas do fascismo ao longo da História e de acordo com as particularidades locais.
A USP foi meu lugar de formação e o qual sou grato, tenho respeito, apreço e referência. Fiz greves no período o qual estudei lá, dois cursos, conheci muitas pessoas, de todos os tipos e apreço, inclusive, como diretor de centro acadêmico, conheci muitos intolerantes que tinha mais interesse viciante ao baseado e outros produtos do que aos livros. Não sou contra as drogas, mas tem muita droga ambulante que se acha mais esperta que todo o planeta Terra.
É muito fácil posar de bom-samaritano e achar que tudo se resolve na base da porrada acadêmica. Depois de a poeira abaixar, os mesmos mascarados machões aparece com carinhas de vítimas com olhares semelhantes a do gatinho integrante do filme Shrek.
Não compactuo com a administração do reitor Rodas, acho um péssimo sujeito para o cargo, mas não é possível utilizar o vandalismo com pressuposto para qualquer tipo de diálogo.
O que realmente preocupa é a epidemia de ações idiotizadas ao estilo "Black Blocs", semeando uma postura de intolerância e agressividade gratuita e sem nenhuma proposta factível para debater e pregando a estupidez como força-motriz neurais.
Abaixo, segue o lindo site do movimento dos lindinhos representantes dos "ocupadores" da reitoria da USP, que ejaculam seu gozo intolerante e deboche de pura demência. Alerto que não, não foi a GLOBO que criou este site e não adianta agora colocar a culpa na emissora nefasta do grupo Roberto Marinho.
Sim, é preciso democratizar a USP e todas as universidades, principalmente as públicas. É uma tarefa imperiosa. Mas não será com estes fascistinhas que a universidade ganhará respeito e democracia em seus campi universitários.
* * *
Para os interessados, acesse o site em questão (antes que a página sai do ar...): http://usplivre.org.br/2013/10/05/do-porno-soft-ao-hard-core/
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