Gosto do Prof. Mauro Iasi, do
histórico Partido Comunista Brasileiro (PCB), que se postula a candidatar ao
Planalto. Como sempre, as esquerdas, nem no apocalipse, conseguem se unir para
um mínimo programa em comum. Logo, a briga continuará para ver quem é mais "socialista" que o
outro e deixam o campo para o conservadorismo deitar e rolar.
Adoro este "senso de responsabilidade" política das esquerdas mais conservadoras! É muito mais fácil ficar na fase oral freudiana com ilações de um mundo que desejamos e quem sabe um dia conquistar... Assim fica bem mais fácil conjecturar e não sair deste campo das prosopopeias!
Particularmente, como professor teórico que Iasi é, acho muito pertinente algumas de sua ideias. Todavia, é preciso entender que qualquer "projeto socialista" precisa ser factível com a realidade sob o risco de sempre ser uma paródia ou um sonho de Cinderela. Antes de qualquer coisa, cabe a fatídica pergunta: qual socialismo? O "real" ou o retórico?
A esquerda precisa avançar com projetos que possam ser factíveis para uma realidade que ficou refém do neoliberalismo.
Defender grupos fascistóides como os mascaradinhos "black bloc", pouco acrescenta ao debate e achar que simplesmente buscar acabar com a polícia vai também diminuir a violência é mera ilusão.
Entendo a posição do Prof. Iasi, creio que se nos estivéssemos em outro mundo, por exemplo, Marte ou Júpiter, seria muito factível algumas de suas conjecturas. O diabo mesmo é que estamos na Terra e no Brasil, com uma sociedade altamente violenta, desigual e uma forte demanda consumista sob a batuta do capitalismo aos nossos moldes.
Diante da realidade pouco atraente, a tarefa seria pensar para além de um mundo utópico que não é mais o século XIX, uma vez que estamos no apogeu narcísico do século das distopias, o século XIX.
Portanto, se as esquerdas mais históricas e combativas desejarem ter algum projeto de poder e se impor dentro de uma realidade extremamente áspera, tal tarefa vai para além dos sonhos de uma noite de verão recheada de nostalgia e com cheiro de mofo.
Adoro este "senso de responsabilidade" política das esquerdas mais conservadoras! É muito mais fácil ficar na fase oral freudiana com ilações de um mundo que desejamos e quem sabe um dia conquistar... Assim fica bem mais fácil conjecturar e não sair deste campo das prosopopeias!
Particularmente, como professor teórico que Iasi é, acho muito pertinente algumas de sua ideias. Todavia, é preciso entender que qualquer "projeto socialista" precisa ser factível com a realidade sob o risco de sempre ser uma paródia ou um sonho de Cinderela. Antes de qualquer coisa, cabe a fatídica pergunta: qual socialismo? O "real" ou o retórico?
A esquerda precisa avançar com projetos que possam ser factíveis para uma realidade que ficou refém do neoliberalismo.
Defender grupos fascistóides como os mascaradinhos "black bloc", pouco acrescenta ao debate e achar que simplesmente buscar acabar com a polícia vai também diminuir a violência é mera ilusão.
Entendo a posição do Prof. Iasi, creio que se nos estivéssemos em outro mundo, por exemplo, Marte ou Júpiter, seria muito factível algumas de suas conjecturas. O diabo mesmo é que estamos na Terra e no Brasil, com uma sociedade altamente violenta, desigual e uma forte demanda consumista sob a batuta do capitalismo aos nossos moldes.
Diante da realidade pouco atraente, a tarefa seria pensar para além de um mundo utópico que não é mais o século XIX, uma vez que estamos no apogeu narcísico do século das distopias, o século XIX.
Portanto, se as esquerdas mais históricas e combativas desejarem ter algum projeto de poder e se impor dentro de uma realidade extremamente áspera, tal tarefa vai para além dos sonhos de uma noite de verão recheada de nostalgia e com cheiro de mofo.
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