Haja
corporativismo em alguns feudos bolorentas do pensamento acadêmico. Logo, pelo
projeto tramitando no Congresso Nacional (passou do Senado e agora vai para a Câmara dos Deputados,com a sigla PL 4699/2012)
de regulamentação do oficio de Historiador tão desejado pela Associação
Nacional de História (ANPUH). Trocando em miúdos, vão querer proibir qualquer
um "não-historiador oficial" de pesquisar a História com os recursos
disponíveis para o público. Só falta quererem mandar para a cadeia quem tive
usando o "exercício privativo da profissão" sem a carteirinha da
ANPUH!
Minha
pergunta continua a ser a mesma, feita há tempos atrás: Além de criar ácaros e
preencher o vazio das bibliotecas com "entulhos" que, muitas vezes,
não servem para nada, devemos refletir para quais finalidades serve ainda a
Academia e qual seu significado hoje? Seria tão somente um bom emprego e
distribuir de diplomas com chancela do MEC? Fazer congressos acadêmicos tão
altamente custosos que já exclui qualquer proponente logo pelo valor da
inscrição?
Agora,
segundo a ANPUH, o objetivo é criar uma espécie de "reserva de vaga"
para "historiadores" é de uma arrogância corporativista sem tamanho,
como se os demais profissionais e pesquisadores que tenha competência de tratar
com temas ligados a historiografia não possa trabalhar com narrativas e
interpretações históricas, além do ensino e pesquisa em si.
Antes
de qualquer coisa, é preciso deixar bem claro que o conhecimento
científico-acadêmico deverá ser livre e voltado para olhar o mundo em todas as
suas dimensões e possibilidades, e jamais deverá ser represada e enjaulada por
ridículas picuinhas feudais meramente corporativistas.
perfeito. isso aí! dentro de pouco alguma universidade privada vai criar um curso de "cozinheiro de ovos fritos sênior" e vamos ter que cozinhar nosso rango na clandestinidade.
ResponderExcluir