sexta-feira, 5 de julho de 2013

Corporativismo Bolorento dos Feudos Acadêmicos





Haja corporativismo em alguns feudos bolorentas do pensamento acadêmico. Logo, pelo projeto tramitando no Congresso Nacional (passou do Senado e agora vai para a Câmara dos Deputados,com a sigla PL 4699/2012) de regulamentação do oficio de Historiador tão desejado pela Associação Nacional de História (ANPUH). Trocando em miúdos, vão querer proibir qualquer um "não-historiador oficial" de pesquisar a História com os recursos disponíveis para o público. Só falta quererem mandar para a cadeia quem tive usando o "exercício privativo da profissão" sem a carteirinha da ANPUH! 

Minha pergunta continua a ser a mesma, feita há tempos atrás: Além de criar ácaros e preencher o vazio das bibliotecas com "entulhos" que, muitas vezes, não servem para nada, devemos refletir para quais finalidades serve ainda a Academia e qual seu significado hoje? Seria tão somente um bom emprego e distribuir de diplomas com chancela do MEC? Fazer congressos acadêmicos tão altamente custosos que já exclui qualquer proponente logo pelo valor da inscrição? 

Agora, segundo a ANPUH, o objetivo é criar uma espécie de "reserva de vaga" para "historiadores" é de uma arrogância corporativista sem tamanho, como se os demais profissionais e pesquisadores que tenha competência de tratar com temas ligados a historiografia não possa trabalhar com narrativas e interpretações históricas, além do ensino e pesquisa em si.

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar bem claro que o conhecimento científico-acadêmico deverá ser livre e voltado para olhar o mundo em todas as suas dimensões e possibilidades, e jamais deverá ser represada e enjaulada por ridículas picuinhas feudais meramente corporativistas.

Um comentário:

  1. perfeito. isso aí! dentro de pouco alguma universidade privada vai criar um curso de "cozinheiro de ovos fritos sênior" e vamos ter que cozinhar nosso rango na clandestinidade.

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