quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Escravidão da "Bolsa-Dotô"





É um escândalo que jovenzinhos branquinhos e aburguesados cuja formação inteira foi realizada em universidades públicas e com o dinheiro do contribuinte possam desfilar seus belos carros do ano, desfila com seus belos sapatos e bolsas de grifes nestas imundas periferias dos grandes centros e em cidade horrorosas pelo país para ser sustentado com uma feiosa "bolsa-dotô" de míseros dez mil reais mensais conforme o Programa "Mais Médicos" do Ministério da Saúde da bruxa malvada da Dilma (nossa, que mulher perversa!). Que lástima é trabalhar para o Sistema Único de Saúde (SUS)!

Aliás, conforma nossa adorável subserviência do capacho do grande Pai tipicamente brasileira, jovenzinhos bacharéis já são chamados de "doutores" sem ao menos pisar os limpos pezinhos em algum programa de pós-graduação. Heranças da vassalagem da relação Casa Grande e Senzala. Trocando em miúdos, não tem constrangimento que nos core a face, nós brasileiros, ficamos de quatro e adoramos beijar os pés de magistrados, advogados, delegados, médicos e políticos canalhas, sacralizando-os como "doutores" de poder-pátrio e endeusamento eclesiástico.

EM TEMPO: Para a título de comparação, situando o valor de um salário médio do professor de Educação Básica pública sugerindo no piso nacional da categoria, aqui arredondando para um pomposo valor de R$ 1.500,00 (excluindo décimo-terceiro e supostas gratificações) teremos que, por uma jornada muito maior de trabalho, esse professor da Educação Básica levaria quase 7 (sete) anos e economizando sem gastar um tostão para equivaler a renda anual de um jovenzinho recém formado que receberá na escravocrata "bolsa-dotô". (Aliás, quem liga realmente para a Educação Básica pública neste país?)

Eita escravidão "marvada essa sô"!

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