É um escândalo que jovenzinhos
branquinhos e aburguesados cuja formação inteira foi realizada em universidades
públicas e com o dinheiro do contribuinte possam desfilar seus belos carros do
ano, desfila com seus belos sapatos e bolsas de grifes nestas imundas
periferias dos grandes centros e em cidade horrorosas pelo país para ser
sustentado com uma feiosa "bolsa-dotô" de míseros dez mil reais
mensais conforme o Programa "Mais Médicos" do Ministério da Saúde da
bruxa malvada da Dilma (nossa, que mulher perversa!). Que lástima é trabalhar para o Sistema Único de Saúde (SUS)!
Aliás, conforma nossa adorável
subserviência do capacho do grande Pai tipicamente brasileira, jovenzinhos
bacharéis já são chamados de "doutores" sem ao menos pisar os limpos
pezinhos em algum programa de pós-graduação. Heranças da vassalagem da relação
Casa Grande e Senzala. Trocando em miúdos, não tem constrangimento que nos core
a face, nós brasileiros, ficamos de quatro e adoramos beijar os pés de
magistrados, advogados, delegados, médicos e políticos canalhas,
sacralizando-os como "doutores" de poder-pátrio e endeusamento
eclesiástico.
EM TEMPO: Para a título de comparação,
situando o valor de um salário médio do professor de Educação Básica pública
sugerindo no piso nacional da categoria, aqui arredondando para um pomposo
valor de R$ 1.500,00 (excluindo décimo-terceiro e supostas gratificações)
teremos que, por uma jornada muito maior de trabalho, esse professor da
Educação Básica levaria quase 7 (sete) anos e economizando sem gastar um tostão
para equivaler a renda anual de um jovenzinho recém formado que receberá na
escravocrata "bolsa-dotô". (Aliás, quem liga realmente para a
Educação Básica pública neste país?)
Eita escravidão "marvada essa
sô"!
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