segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Criatividade na Zoodemocracia



A “liberdade de expressão”, independente do que seja tal assertiva, é uma prerrogativa democrática. Pois bem, a democracia eleitoral permite um zoológico de aberrações circenses e, juridicamente, com suportes legais.

Batendo à porta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de registro de oficialização de legenda, temos, entre outras letras na sopa partidária,  o oportunista "Rede", trampolim para Marina Silva se aventurar ao Planalto, temos outras bizarrices, tais como um surreal "Partido Pirata", um cínico "Solidariedade" ligado à Força Sindical ou um estúpido e escroto "ARENA".

Dentre uma miríade de possibilidades, segue aqui sugeridas por este autor: o PBB, “Partido Black Blocs” para jogar as pedras fascistinhas na vidraça da política e outros móveis e imóveis; o PC, não é o comunista, mas o “Partido dos Coxinhas”; o PM, não é ligado à polícia, mas o “Partido das Mobilizações” e a sua contraparte, o PNM, o “Partido das Não-Mobilizações”; o PPO, com patrocínio do Ministério da Saúde, “Partido das Prostitutas Orgulhosas” e o PFP, o partido dos filhos delas (por sinal, este de ampla adesão também em outros partidos); e para finalizar, entre tantas criatividades politiqueiras, a oficialização de um partido bem atuante no submundo da marginalidade criminal, o PCC. 


Como vimos, criatividade é o que não falta neste nossa zoodemocracia eleitoreira. Todavia, alternativas reais de propostas políticas e responsabilidade perante os rumos da nação e da própria população, já é outra coisa bem diferente e menos divertida.
Em tempo: Das sugestões acima o autor abre mão dos direitos autorais. Podem usar a vontade só não venha cobrar a conta das depois as consequências políticas delas.

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