Aécio
Neves, um senador tão sóbrio do quanto galo cego de ninha de penosos, dá uma de
"nega maluca" e assume seus "rompantes de menina-moça",
joga cachaça na fogueira e diz: "não sei de cuspo ou engulo". Assim
como toda a cúpula "neoudenista" tucana, alimenta ódios, promove e
financia atos golpistas e diz que não são com eles. Todos santos com Alzheimer!
A FOLHA,
tal como fez nas manifestações catárticas de 2013, coloca um mapa a la “Google
Maps” dos encontros da confraria dos golpistas pelo país e diz que isto é
"democrático". Mas não faz o mesmo com as manifestações das
esquerdas, MST ou do MTST. Por que será?
Um bando
de crianças “marmanjadas” autistas que fugiram das aulas de História com
militância pagas por "ilustres desconhecidos" dos obscuros e
fascistóides MBL (Movimento Brasil Livre) e do "Vem Pra Rua".
Reclamam da corrupção, mas não se importam em receberem dinheiro sujo e obscuro
para organizarem movimentos golpistas. Quanta ética destemida, hein?
Assim
caminha a turba do ódio alienante bancado pela elite calhorda e patrões
descontentes contra Dilma e o PT. Uma vez que, segundo os neomoralistas de
plantão, não importa o que seja, tem que evacuar todo o ranço persecutório
inconsciente criando pela Grande Mídia contra o atual governo federal, mesmo
que a crise esteja internalizada das instâncias dos governos estaduais, como é
caso do Estado de São Paulo e do Paraná e suas crises "invisíveis".
Uma
mobilização tão verdadeira quanto às verdades daqueles que se acham nos novos
paladinos da ética. Santo na política não existe nem no céu da boca da onça
politizada. A política não carece de santos (principalmente dos santos que
despertam aos cinquenta minutos do segundo tempo da vida política nacional),
mas de posturas éticas e de ideal de proteção aos mais carentes e desassistidos
pelo Poder Público. Também somente de ética não se faz política, é preciso à
ação transformadora politico e social e, consequentemente, não meramente um
convento de freiras assexuais.
No teatro
que alguns querem ejacular, temos fabricado um farsante retrato banguela ao
estilo dos golpismos de 1954 e 1963/64, nutrida por uma parcela reacionária da
sociedade que apenas quer excretar o ranço do ódio por alguma coisa, mesmo não
importando ou sequer sabem com exatidão do que querem de fato.
Neste
meandro todo, Dilma não se posiciona e não indica de fato que a natureza das
manifestações fabricadas é mais um golpe à democracia. Ademais, prefere se
encastelar e se refugiar em assessores e "conselheiros" pouco
confiáveis. Pouco adiantou aplicar medidas tucanas e estúpidas na economia,
sabendo que eram praticamente inócuas. Preencheu seu longo quadro de
ministérios de reacionários e vampiros da política, buscando uma
governabilidade que está longe de aparecer. Quanto mais Dilma tenta agradar a
direita, mais ela é violentada por esta mesma direita que tanto a odeia. É
preciso que Dilma acorde o quanto antes... E urgentemente!
Todavia,
podemos gostar ou não do governo neoliberal de Dilma, mas é completamente falso
contestar sua legitimidade dentro dos trâmites eleitorais brasileiros. Porém
não impede que se façam críticas (elas seguramente devem ser feitas!), mas sem
se comportar como marionete golpista movimentado pelo espírito parasita e
desagregador da Grande Mídia. Alimentar ódios é alimentar a mescla do delírio
inconsciente entre dor/alívio/angústia.
O ódio é
pulsional. Sua construção deriva de uma alucinação não-racional. O ódio não se
dialoga, mas poderá ser tratada e amenizada no divã. A pulsão de morte
destilada e amplificada pelo desejo de uma liberdade egóica infinita e autista
que apenas existe na manifestação da demanda por ódio coletivo e senso da perda
do semblante da figura paterna. A cegueira política é o fardo que grita em
todos aqueles que gozam com o vilipendio alheio, porém não é capaz de sustentar
seu próprio ideal de Eu.
Hoje, o
que vemos fabricado pela Grande Mídia, é um destilar de ódios irracionais e a
ilusão que tudo irá ficar melhor se jogar catarticamente "bosta na
Geni", tal como diria Chico Buarque, logo a presidenta Dilma se tornou a atual
Geni, pois "Ela é feita pra apanhar/ Ela é boa de cuspir". O desejo
democrático se transformou no desejo de pulsão de morte, ingenuamente
libertador. Neste caldo, todos os abutres sorrateiros afinam os bicos a espera
dos primeiros corpos esticados ao chão.
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