quinta-feira, 12 de março de 2015

A fabricação do ódio em protestos financiados por dinheiro obscuro é tão sujo como qualquer outro ato de corrupção


Aécio Neves, um senador tão sóbrio do quanto galo cego de ninha de penosos, dá uma de "nega maluca" e assume seus "rompantes de menina-moça", joga cachaça na fogueira e diz: "não sei de cuspo ou engulo". Assim como toda a cúpula "neoudenista" tucana, alimenta ódios, promove e financia atos golpistas e diz que não são com eles. Todos santos com Alzheimer!

A FOLHA, tal como fez nas manifestações catárticas de 2013, coloca um mapa a la “Google Maps” dos encontros da confraria dos golpistas pelo país e diz que isto é "democrático". Mas não faz o mesmo com as manifestações das esquerdas, MST ou do MTST. Por que será?

Um bando de crianças “marmanjadas” autistas que fugiram das aulas de História com militância pagas por "ilustres desconhecidos" dos obscuros e fascistóides MBL (Movimento Brasil Livre) e do "Vem Pra Rua". Reclamam da corrupção, mas não se importam em receberem dinheiro sujo e obscuro para organizarem movimentos golpistas. Quanta ética destemida, hein?

Assim caminha a turba do ódio alienante bancado pela elite calhorda e patrões descontentes contra Dilma e o PT. Uma vez que, segundo os neomoralistas de plantão, não importa o que seja, tem que evacuar todo o ranço persecutório inconsciente criando pela Grande Mídia contra o atual governo federal, mesmo que a crise esteja internalizada das instâncias dos governos estaduais, como é caso do Estado de São Paulo e do Paraná e suas crises "invisíveis".

Uma mobilização tão verdadeira quanto às verdades daqueles que se acham nos novos paladinos da ética. Santo na política não existe nem no céu da boca da onça politizada. A política não carece de santos (principalmente dos santos que despertam aos cinquenta minutos do segundo tempo da vida política nacional), mas de posturas éticas e de ideal de proteção aos mais carentes e desassistidos pelo Poder Público. Também somente de ética não se faz política, é preciso à ação transformadora politico e social e, consequentemente, não meramente um convento de freiras assexuais.

No teatro que alguns querem ejacular, temos fabricado um farsante retrato banguela ao estilo dos golpismos de 1954 e 1963/64, nutrida por uma parcela reacionária da sociedade que apenas quer excretar o ranço do ódio por alguma coisa, mesmo não importando ou sequer sabem com exatidão do que querem de fato.

Neste meandro todo, Dilma não se posiciona e não indica de fato que a natureza das manifestações fabricadas é mais um golpe à democracia. Ademais, prefere se encastelar e se refugiar em assessores e "conselheiros" pouco confiáveis. Pouco adiantou aplicar medidas tucanas e estúpidas na economia, sabendo que eram praticamente inócuas. Preencheu seu longo quadro de ministérios de reacionários e vampiros da política, buscando uma governabilidade que está longe de aparecer. Quanto mais Dilma tenta agradar a direita, mais ela é violentada por esta mesma direita que tanto a odeia. É preciso que Dilma acorde o quanto antes... E urgentemente!

Todavia, podemos gostar ou não do governo neoliberal de Dilma, mas é completamente falso contestar sua legitimidade dentro dos trâmites eleitorais brasileiros. Porém não impede que se façam críticas (elas seguramente devem ser feitas!), mas sem se comportar como marionete golpista movimentado pelo espírito parasita e desagregador da Grande Mídia. Alimentar ódios é alimentar a mescla do delírio inconsciente entre dor/alívio/angústia.

O ódio é pulsional. Sua construção deriva de uma alucinação não-racional. O ódio não se dialoga, mas poderá ser tratada e amenizada no divã. A pulsão de morte destilada e amplificada pelo desejo de uma liberdade egóica infinita e autista que apenas existe na manifestação da demanda por ódio coletivo e senso da perda do semblante da figura paterna. A cegueira política é o fardo que grita em todos aqueles que gozam com o vilipendio alheio, porém não é capaz de sustentar seu próprio ideal de Eu.

Hoje, o que vemos fabricado pela Grande Mídia, é um destilar de ódios irracionais e a ilusão que tudo irá ficar melhor se jogar catarticamente "bosta na Geni", tal como diria Chico Buarque, logo a presidenta Dilma se tornou a atual Geni, pois "Ela é feita pra apanhar/ Ela é boa de cuspir". O desejo democrático se transformou no desejo de pulsão de morte, ingenuamente libertador. Neste caldo, todos os abutres sorrateiros afinam os bicos a espera dos primeiros corpos esticados ao chão.

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