Quando se faz música (ou alguns se iludem dizendo que é
música) com a cloaca em cabeças que apenas excretam ceroto pela goela em tempos
atuais de bailes de exploração sexual juvenil e da valorização da
criminalidade, temos a perda de massa acefálica da crítica cultural como
valoroso instrumento reflexivo e de valorização da dignidade humana. Logo, o que sobra é o lixo indigesto de uma pós-modernidade de densidade gasosa na essência de uma cultura completamente
descartável, autista e sintomaticamente imbecilizada.
Diante de um putrefato córrego cultural, a liberdade se limita a ser apenas um esparadrapo podre nas mãos de qualquer idiota que confunde arte humanizadora com boçalidade estéril defecando onomatopeias.
Diante de um putrefato córrego cultural, a liberdade se limita a ser apenas um esparadrapo podre nas mãos de qualquer idiota que confunde arte humanizadora com boçalidade estéril defecando onomatopeias.
Infelizmente, na contramão da acumulação capitalista, ainda não
avançamos na velocidade necessária para além da mediocridade materialista e
suas formas violentas de canibalização do Outro.
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