sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Só para variar, continuamos estúpidos: sobre o córrego cultural.





Quando se faz música (ou alguns se iludem dizendo que é música) com a cloaca em cabeças que apenas excretam ceroto pela goela em tempos atuais de bailes de exploração sexual juvenil e da valorização da criminalidade, temos a perda de massa acefálica da crítica cultural como valoroso instrumento reflexivo e de valorização da dignidade humana. Logo, o que sobra é o lixo indigesto de uma pós-modernidade de densidade gasosa na essência de uma cultura completamente descartável, autista e sintomaticamente imbecilizada.

Diante de um putrefato córrego cultural, a liberdade se limita a ser apenas um esparadrapo podre nas mãos de qualquer idiota que confunde arte humanizadora com boçalidade estéril defecando onomatopeias. 

Infelizmente, na contramão da acumulação capitalista, ainda não avançamos na velocidade necessária para além da mediocridade materialista e suas formas violentas de canibalização do Outro.

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