quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os rumos da "mexicanização"





Há duas correntes que mais crescem particularmente no Brasil, as quadrilhas de exploração da fé com seus fanatismos carcomidos e o crime organizado, em particular, o PCC. Este ultimo foi fruto da incubação das péssimas condições dos presídios brasileiros e das peculiaridades de auto-organização, em particular, em São Paulo, dentro da gestão do tucanato paulista.

Mesmo diante de episódios onde o a Grande São Paulo e adjacências ficou sitiada por imposição por tais facções como em maio de 2006, a sociedade ainda não se deu conta dos perigos que homens e, também mulheres (gênero quase sempre passado como "vitimadora" com forte interação no crime), que vêem no crime organizado de forma tentacular um avassalador modo de vida de oportunidades e luxúrias. A questão da organização criminosa vai bem além das questões reducionistas como o velho mote da "falta de oportunidade que o sistema oferece". A chamada "audácia dos criminosos" e um exemplo contundente do poder de aparelhamento e acumulação financeira das facções criminosas.

Estamos vivenciando um processo de "mexicanização" do Brasil, com uma epidemia de violência sem lastro, onde há uma profunda corrosão e banalização dos poderes policiais que perde seu senso de proteção à sociedade e um desejo de vingança por parte de um segmento da sociedade.

Diante de um quadro que somente tenderá a piorar, assistimos uma verticalização da violência e um excesso de histeria por parte de outros atores sociais, implementando uma perigosa equação onde se colocam elementos histéricos e explosivos em nome da fragmentação do Estado de Direito e o esfacelamento da pífia cidadania.

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