sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O Brasil construindo pelo viés da mídia e seus papagaios-de-pirata: reinações do mundo do faz-de-conta político existencial.


Aviso aos colegas desavisados (recalcados, histéricos ou iludidos... E quem sabe?) Que acham que a política é uma brincadeira de "50 tons de cinza", ou seja, a mistura folhetinesca pós-adolescente de Marquês de Sade com a boneca Barbie. Trocando em miúdos: o que qualquer cientista político ou sociólogo com mínimo de juízo na cachola concorda é que o tal "impeachment" promovido pelas ratazanas da Grande Mídia e ventilado por setores do PSDB (encabeçado pela meiga figura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) é uma ilusão perigosa, uma aventura sem parâmetros, dentro de uma democracia ainda instável.

O caso do ex-presidente Fernando Collor, por exemplo, foi uma exceção rara onde praticamente todos os partidos concordaram do impedimento do seu mandato (seja por razões éticas ou de traição política na cara larga!).


É uma ilusão achar que tal mecanismo (o impeachment) pode ser feito ao bel-prazer para realizar o gozo fálico do grupo dos perdedores (ou como miss invejosa que não se aguentou ao ver o brilho da primeira colocada e roubou a coroa!).

Gostemos ou não, a presidenta Dilma foi (re)eleita democraticamente e ponto final! Críticas ao seu mandato devem ser seguramente feitas, mas sem abusar do recurso da criança mimada que não gostou do brinquedo. Afinal de contas, uma boa parte dos paulistanos que ainda não perder a sanidade vive engolindo os desmandos e a incompetência o picolé de chuchu que vai fazer quase quatorze anos no poder sem pedir o impeachment do enraizado no Palácio dos Bandeirantes.

Ventilar "impeachment" tem dois mecanismos acéfalos: ou quer que o circo pegue fogo (para o engraçadinho ser o primeiro a dar no pé) ou não tem nada melhor na cabeça, pois aí, mais provável, seria bom trabalhar os sintomas destas ações persecutórias (sugiro então análise com meus valorosos colegas psicólogos e psicanalistas).

Se o impeachment é um mecanismo democrático? Sim, faz parte e esta na regra do jogo. Todavia, é bom deixar bem claro, que agora não é o caso de um recalcado "impeachment" de Dilma, e se fosse por "mérito", na lista de impedimentos estaria em primeiro plano os governadores corruptos e canalhas dos Estados. Principalmente um governador cujo grupo está a mais de dois decênios no poder e de tão bom que é deixou a boca seca de todos os paulistanos: reacionários, histéricos, recalcados ou não.


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