domingo, 4 de janeiro de 2015
Uma ode a estupidez: mais promessa de populismo grotesco nas políticas de pós-graduação por via da simplificação cotista.
O populismo estatal é um câncer que apenas ajudam a atravancar o país. Nunca fui favorável a políticas cotistas por achar que não passa de mais um simplório remendo demagógico pontual, mas o que já imaginava poderá ocorrer pode parir em 2015: a prostituição das vagas na Pós-Graduação através das linhas populistas do cotismo sem lastro e ampliando o leilão e a subjetividade apadrinhada.
Já não bastava o obscurantismo dos processos seletivos para os Programas de Pós-Graduação das universidades públicas, coisa que nem mesmo os maiores místicos da era medieval poderiam explicar, agora poderemos ter a bizarrice da pesquisa nacional ser tocada pela cor da suposta "etnia" ou qualquer fantasia vitimizadora. Como se uma “boa pesquisa” fosse meramente um elemento da vontade da pele ou da cor dos olhos da figura pesquisadora! Uma ode ao surrealismo populismo que apenas infla o que eu chamo de "sociologia da vitimização", ou seja, o mecanismo simplório da "coitadização do sujeito", por sinal, sendo tal lógica, este seria incapaz de construir a sua própria história e amparado por medidas paliativas e panfletárias. Neste caso, estaríamos fadados a reboque de políticas eterna de minguado remendo social sem projetar nada além deste infeliz destino manifesto.
Na incapacidade do Estado de promover a autonomia do sujeito, ele apenas escolhe os eleitos dentro dos mais aptos e cria uma tênue casta de "auto-imagem" para os remediados (aqueles que irão justificar o modelo da barbárie administrada). É preciso ter cautela quanto a estes mecanismos de produção de bobagens para que as universidades não virem a mesmas casas de presépios das faculdades privadas.
O que assusta é ter uma figura como um "outsider" da Educação como o ex-governador do Ceará, Cid Gomes e o paraquedista do Aldo Rabelo para a pasta de Ciência e Tecnologia, que sabem tanto de Educação e Ciência quanto sabem quantas bundas sacolejantes, sintomática inveja aburguesada e assassinos da língua portuguesa fazem um nauseante "funk".
É simplesmente apavorante a dupla que o governo Dilma, no segundo mandado, empossou para 2015 e o prova que as poucas esperanças de melhora significativa para a área ficaram soterradas. Viveremos de populismo acadêmico via demagogias perdulárias como projeto de turismo acadêmico da graduação, o "Ciência sem Fronteiras", cuja inutilidade para o crescimento real da Ciência para o país é notória (exceto para incrementar o "Lattes" dos laureados com as viagens de Facebook). O modelo cotista parece ser a melhor forma de não fazer nada e parecer algo "revolucionário", o mesmo que faz um garoto virgem adentrar admirado num prostíbulo: é tudo mágico! É esse o Brasil prometido durante as eleições?
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