Aos que optam pela
estupidez da violência, se masturbam histericamente nas redes sociais para
arregimentar adeptos da suposta causa da afronta pela afronta, pura e simples,
e depois querem se posar como mártires dos seus próprios umbigos e de sua visão
de mundo distorcida. Podemos entender tais indivíduos como se utilizando uma
tipificação aproximada: sociopatas pseudo-revolucionários.
Suas práticas são
simples, na absoluta falta de propor qualquer idéia, no ímpeto autoritário de
seus desejos, despejam sua ferocidade maniqueísta e megalomaníaca, e acima de
tudo, potencializam sua agressividade em bandos mascarados, buscando o
anonimato.
Aos que acham que a
democracia, por mais frágil que seja, deve aplaudir os fascistas disfarçados de
"democratas", é preciso ter consciência que a violência é um caminho
cego de mão-dupla. Quem opta pela violência bestializada não deve reclamar do
revide policialesco e igualmente bestializado.
Ainda, para os jocosos
excretores de testosterona profissionais em praça pública, contribuem de forma
patente para desmobilizar os grupos e pessoas comuns que realmente procuram se
organizarem e protestarem com suas pautas de demandas. A senha de aparecer para
a mídia, provocar um suposto terror infanto-juvenil no "poder" e ver
seu objeto de desejos serem estilhaçados pelas ruas se torna o fetiche de suas
mobilizações catárticas.
Os fantoches herdeiros
da juventude hitlerista, agora, com denominações mais modernas e igualmente
agressivas, servem apenas como factóides para a desestabilização dos grupos que
agem democraticamente. É sabido que a pedagogia da histeria violenta apenas
serve aos donos do poder. Sintomaticamente, tais elementos fascistas não se
constituem como um contraponto ao "inimigo" que dizem combater (seja
lá qual for), mas apenas contribuem para justificar o poder policialesco sobre
toda e qualquer forma de manifestação não-violenta. Neste sentido, os grupos
mais radicais que praticam o fetiche da violência e sabotam os movimentos
democráticos reivindicatórios servem apenas como uma extensão não-oficial da
repressão.
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