sábado, 3 de agosto de 2013

O fetiche da sociopatia pseudo-revolucionária






Aos que optam pela estupidez da violência, se masturbam histericamente nas redes sociais para arregimentar adeptos da suposta causa da afronta pela afronta, pura e simples, e depois querem se posar como mártires dos seus próprios umbigos e de sua visão de mundo distorcida. Podemos entender tais indivíduos como se utilizando uma tipificação aproximada: sociopatas pseudo-revolucionários.

Suas práticas são simples, na absoluta falta de propor qualquer idéia, no ímpeto autoritário de seus desejos, despejam sua ferocidade maniqueísta e megalomaníaca, e acima de tudo, potencializam sua agressividade em bandos mascarados, buscando o anonimato.

Aos que acham que a democracia, por mais frágil que seja, deve aplaudir os fascistas disfarçados de "democratas", é preciso ter consciência que a violência é um caminho cego de mão-dupla. Quem opta pela violência bestializada não deve reclamar do revide policialesco e igualmente bestializado.

Ainda, para os jocosos excretores de testosterona profissionais em praça pública, contribuem de forma patente para desmobilizar os grupos e pessoas comuns que realmente procuram se organizarem e protestarem com suas pautas de demandas. A senha de aparecer para a mídia, provocar um suposto terror infanto-juvenil no "poder" e ver seu objeto de desejos serem estilhaçados pelas ruas se torna o fetiche de suas mobilizações catárticas.

Os fantoches herdeiros da juventude hitlerista, agora, com denominações mais modernas e igualmente agressivas, servem apenas como factóides para a desestabilização dos grupos que agem democraticamente. É sabido que a pedagogia da histeria violenta apenas serve aos donos do poder. Sintomaticamente, tais elementos fascistas não se constituem como um contraponto ao "inimigo" que dizem combater (seja lá qual for), mas apenas contribuem para justificar o poder policialesco sobre toda e qualquer forma de manifestação não-violenta. Neste sentido, os grupos mais radicais que praticam o fetiche da violência e sabotam os movimentos democráticos reivindicatórios servem apenas como uma extensão não-oficial da repressão.

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