Somente o marketing político cretino tucano e a má-fé daqueles que odeiam o PT, a figura da presidenta Dilma e, principalmente odeiam os pobres e remediados na nação, para afirmarem que Aécio Neves é algum tipo de "mudança" para o país, esta figura desonesta que nem mesmos os tucanos confiam nele por ser altamente irresponsável e patético e muito bem demonstrado nas desastrosas administrações em Minas Gerais.
É ser muito poliana ou ingênuo achar que a campanha política é baseada somente e exclusivamente em “idéias e debates”. Nem campanha de centro acadêmico ou grêmio estudantil chega a tanto polianismo que alguns querem emplacar como bons samaritanos. Nada mais falso é se postar no Olimpo com os pés chafurdado na lama.
Não existe liberdade comunicacional de fato numa democracia controlada pelos meios mais nefastos de comunicação. É a mentira parida pela Grande Mídia que inventa uma asquerosa e ridícula prosopopeia da “imparcialidade”. Isto não é uma questão de "ser do Brasil" ou “coisa que somente acontece no Brasil”, como se fôssemos predestinados a sermos inferiores, ou seja, o discurso que as elites a todo instante empurram estas “idéias do fracasso” para atormentar a histérica classe média. A conjuntura política da busca sem escrúplos do poder é dita em telejornais ou na imprensa impressa ou eletrônica que a falta de normas, ética e a tal “selvageria” parecem ser sempre unilateral, segundo os meios de comunicação da Grande Mídia, que partiria somente do PT e dos partidos de esquerda. Quanto aos fascistóides e conservadores, nada é dito e são tratados como "educados, eruditos e estilosos". Ou seja, feio são os Outros.
No lastro da onda conservadora que inicio nos protestos catárticos de julho passado, a direita brasileira e os conservadores tentou em vão pintar Marina Silva, que brotou inesperadamente devido a uma fatalidade como mudança. Marina que com o tempo se tornou mais conservadora, nunca foi e sequer tem sustentação para a tal mudança. Sua fraqueza e debilidade política deram margem ao retorno da figura do playboy mineiro no embate do segundo turno das eleições. Se Aécio Neves é a tal “mudança”, certamente o país estará retornando aos tempos sombrios da incerteza e da submissão total e irrestrita ao projeto neoliberal. Em tempos de propagandas políticas leviana, soa completamente ridículo e tosco a frase na capa da Revista ISTOÉ, da semana passada, onde se lia em letras garrafais que um suposto governo de Aécio Neves seria “um governo para os pobres”. Somente se for para as botas do playboy mineiro pisar nas cabeças destes mesmos pobres.
A pergunta cabe: que “mudança” é essa que os tucanos e os conservadores propagam? Naturalmente que única resposta é tirar o PT do poder e nada, absolutamente, além disto. Mesmo que o PT seja um “PT neoliberal”. É o incomodo de ter um partido que tem propostas e fez políticas concretas para tenta diminuir a pobreza (porém sem conseguir erradica-la!). Pobre é algo que sempre incomodou as elites nacionais com sua visão de ranço de Senhor de Engenho escravocrata. Para os conservadores, a melhor forma de diminuir a pobreza no Brasil é, literalmente, exterminando com os pobres. Fatos como estes explicam, entre outros, o motivo que o Brasil segue sendo o mais injusto e desequilibrado socialmente país das Américas.
Ademais, vale insistir, não que o PT não se enquadre no maldito projeto neoliberal, mas o faz com alguns pudores. Nada justifica aderir ao modelo liberal, mas dentro da conjectura política, não se pode optar para o aprofundamento desta ideologia nefasta que é atrelada a figura boçal de Aécio Neves. O neoliberalismo é um câncer político e social que esta entrando em metástase na sociedade. Dilma precisa romper com este modelo para ampliar as reformas em buscar de um novo modelo de desenvolvimento nacional. Um novo modelo de política somente virá com o rompimento de velhos estratagemas do projeto conservador reacionário de poder via elites econômicas.
Valendo-se de uma mera acareação entre os dois personagens do segundo turno em busca do Planalto, é escrachadamente nítida a diferença e medonha. Um é o aventureiro “bom vivant” sustentado pela família rica e poderosa e a outra uma mulher que tem história e histórico de apreço ao país.
Qualquer analista minimamente coerente percebe que Aécio é uma figura infantil, ridícula, burguesa e execravelmente medíocre que não passa de mais um irresponsável caricatural como Fernando Collor. A diferença entre o Collor e Aécio, é que o segundo tem um partido grande de sustentação de suas mentiras ao passo que o primeiro usou um partido nanico como trampolim político, o ridículo PRN que nem mais existe. Vamos lembrar que toda a Grande Mídia em 1989 levou o “Caçador de Marajás” das Alagoas ao Planalto sob forte campanha difamatória contra o PT de Lula. O resultado foi o aprofundamento da crise brasileira e o impeachment em 1992. Dilma se transformou na maior figura feminina na política brasileira com sua postura de honestidade e combate perante os problemas que cercam o seu cargo, com erros e acertos (como qualquer exercício prático da política), mas, sobretudo, percebe-se a tentativa de Dilma de exercer o seu mandato com dignidade. Ser contra ou a favor é um direito, a falta de respeito que alguns usam ataques contra ela é por má-fé, ignorância ou, simplesmente, a tão característica inveja típica do ser humano (o espelho invertido, a afirmação do “não-Eu”).
De novo, em 2014, a história se repetindo como farsa e toda a Grande Mídia está buscando incansavelmente o discurso rasteiro e canalha da difamação contra Dilma e o PT. Erros de ambos os atores representes atuais do Planalto, seja de Dilma, seja do PT, devem ser apontados, mas não se pode aceitar a mentira como pressuposto de uma inverossímil “verdade alternativa”. Perante a pessoa da presidenta Dilma, que vem melhorando e ampliando cada vez mais sua postura como proeminente figura política e estadista, Aécio não passa de um abobalhado moleque de recado das elites cafajestes, fascistóides e retrógradas do Brasil.
A verdadeira mudança somente advirá rompendo com as amarras do reacionarismo neoliberal e impondo uma sistemática radicalização democrática dos meios de produção, políticos e sociais. A inclusão do Outro é o único mecanismo possível de ser fazer a verdadeira inclusão social via liberdade, igualdade e significação de realidade.
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