terça-feira, 23 de setembro de 2014

Aécio Neves: Um galo cego em busca do Planalto perdido.



Acabo de assistir no "Bom Dia Brasil" da TV Globo a série de entrevistas com os presidenciáveis. Hoje foi a vez do candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves. Particularmente, sempre o achei um playboy boçal daquele tipo escroto que viveu a vida inteira mamando nas tetas da família endinheirada e curtido adoidado nas baladas do Rio de Janeiro. Até ai, não é crime algum, afinal de contas, ser escroto e baladeiro não são infração no Código Penal. Todavia, agora, este mesmo sujeito escroto se apresenta como candidato a presidência. Aí muda de figura, e muda muito!

Em trinta minutos de entrevista, tive a certeza que Aécio não é apenas um candidato boçal, mas estupidamente boçal e desorientado com um sorriso bobo a cada pergunta que ele não sabe responder e nem articular uma única idéia com nexo de casualidade e consistência. Como um frango cego em rinha de galo, Aécio fraquejava sucessivamente a cada pergunta relativamente simples com a cara de não saber o que dizer. Perguntando sobre o seu plano de governo, ainda inexistente, ele resumiu-se a dizer que "ainda irá sair do devido tempo", faltando menos de quinze dias para as eleições.

O que irrita na figura de Aécio Neves não é seu jeito babaca de se apresentar e sua incapacidade de articular uma única idéia sequer, mas o completo despreparo que este político tem para nem ao menos postular ser zelador de prédio da região da paulistana rua Aurora. Sequer consegue minimizar o peso de ser neto de uma figura como Tancredo Neves, vital no processo de redemocratização do país. Nem se pode dizer que Aécio Neves é um "neoliberal", mesmo por que ele mesmo parece desconhecer até mesmo o conceito de "neoliberalismo", tamanho é sua falta de compreensão do mundo. Visivelmente, sua equipe de apoio parece pouco ajudar na construção do candidato tucano tal é a fragilidade do postulante mineiro diante da sucessão presidencial.

A direita sempre teve seus trogloditas de plantão e até alguns com uma retórica bem mais articulada. Certamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o melhor dos nomes postulados pela centro-direita, que angariou grande aderência às suas idéias neoliberais, e está muito distante que o seu partido oferece hoje como "opção tucana". Notadamente, até mesmo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, consegue construir uma imagem de marketing e habilidade política bem melhor que o seu colega mineiro. Fato este que explica o descolamento da candidatura de Alckmin para reeleição ao Palácio dos Bandeirantes da figura de Aécio Neves. Diga-se de passagem, é sintomático que não se vê nenhuma figura de maior expressão da direita e dos próprios tucanos ao lado do ex-governador mineiro.

Não é a toa que direita e o anti-petismo desesperadamente pularam dentro da carroça desgovernada de Marina Silva, mesmo com toda a desarticulação de idéias e uma mudança opinião de acordo com os rumos dos ventos da ex-ministra. Marina ainda consegue vender a ilusão e toda a gororoba retórica da "mudança" com os mesmo trastes velhos. Mesmo sem entender nenhuma idéia projetada da cabeça de Marina ou entender que língua ela emite com alguma precisão, o desespero anti-petista de colocar qualquer coisa no lugar de Dilma parece ser o tom dos apoiadores instantâneos da ex-ministra.

Aécio Neves se tornou um candidato bizarro e perdido que nem em seu estado de origem, Minas Gerais, o qual foi governador por dois mandatos, ele consegue empolgar nas pesquisas eleitorais. Para atolar o pé na jaca de vez, Aécio Neves, ainda confirmou seu "desprestígio" de sua candidatura perante o povo mineiro, ou seja, mais "mané" do que isto, só dois "Aécio Neves"! 


Diante de tudo isso, Aécio Neves não decola nem no aeroporto construído por ele em terras de sua família na cidade mineira de Cláudio. Pior ainda é o seu voo de galinha nas pesquisas eleitorais. Impressiona o grau de amadorismo juvenil do postulante tucano ao Planalto, fato esse que até o mais otimista tucano já se deu conta da aposta furada que apresentaram ao país para 2014.

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