sábado, 26 de abril de 2014

Haitianos como lixos humanos na ponte aérea Acre-São Paulo.





O comboio de refugiados haitianos que aportaram em São Paulo proveniente do Acre lembra aquelas atitudes fascistóides de algumas prefeituras que empurram mendigos e sujeitos indesejáveis para as cidades vizinhas. Um caso bem conhecido foi as atitudes da prefeitura da cidade paulista de Campinas que despejou, na calada da noite, um montante de moradores de rua em cidades vizinhas. 
 
Ora, após esta postura canalha de empurrar tais refugiados como se fossem "lixos humanos", o governador petista do Acre, Tião Viana, vem dizer que a "elite paulistana é preconceituosa" por não querer acolher a "encomenda". Até pode ser (e realmente nossa fina elite paulistana é preconceituosa em diversos momentos e situações!), mas sobejamente mais preconceituosa e cretina é a postura do governador acreano em deixar seu "entulho" na porta do vizinho. 

Assim temos a desastrosa política "humanitarista" do Governo Federal, que se aventurou a brincar de polícia da ONU no Haiti e, de quebra, recebeu um pepino internacional chamado "refugiados haitianos" para os governadores locais descascarem a encomenda. 

Logo, entre as frestas do inútil bate-boca entre governos de São Paulo e Acre, o Governo Federal, responsável direto pelo acolhimento desta população sobrevivente haitiana e, irresponsavelmente, finge que o problema não é da esfera do Itamaraty e nem do Ministério da Justiça. Quanto à estes dois setores governamentais, um ensurdecedor silêncio. 

A grande questão é o que fazer com esta população, que pode ser bem vista no centro velho paulistano, vagando sem rumo e sem nenhuma esperança de tempos menos sofridos. O que o Brasil tem a oferecer a esta gente, além de estéreis trocas de bravatas politiqueiras que não contribui em nada a sanear o grave problema já instalado?

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