quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Os "rolês" das analises de arquibancada.




 


Estudar e buscar compreende o mundo que vive a "galera" não quer, mas "tocar o terror" e se passar por vítimas inocentes do mundo que eles tanto vangloriam, aí sim, "bora dá um rolê nos 'shopping' pra posar de boy". Ouvi relatos de quem presenciou as cenas do "rolezinho" no último sábado no Shopping Itaquera que estão muito longe dos romanceiros quase beirando a gozo histérico daqueles que juram de pés juntos que estes jovens são os últimos "revolucionários templários" com sua "desobediência civil". Ademais, uma delas manias patéticas que alguns nichos de esquerda é achar que tudo quanto suposto proletário é "marxista, revolucionário e engajado politicamente". Claro que o mundo seria outro, se as coisas fossem tão simples como uma criança fazendo um circulo na areia. Haja Prozac para análises tão caricaturais e e desconexa com a realidade que em nada contribui para a própria (re)construção da esquerda (ou de uma esquerda mais progressistas de fato)!

O capitalismo desperta o desejo de gerações de alienados, frustrados e agressivos consumidores de suas mercadorias voláteis e fúteis. Na ausência do poder aquisitivo forma, aplica-se o informal, de uma forma ou outra, daí um dos mecanismos da sedução pela criminalidade e a uniformização dos mais jovens com o momentâneo glamour estético do "estilo marginal de periferia". Na ilusão desta estética, temos indivíduos que se vestem de forma idêntica querendo se passar por "únicos" no mar de igualdades, ou seja, são as "tribos" que na coletivização dos seus atos procuram serem singulares aos olhos dos seus pares.

Fazer análise de arquibancada com ares esotéricos e panfletários é fácil, mas parece ser difícil para tais pessoais é entender que aplicar algumas teorias pressupõem considerações factíveis com com tempo históricos se correm o risco de virarem retóricas caricaturais de si mesmas. Muitas vezes, vale o velho ditado, nem tudo que reluz é ouro.

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