Nesta quinta-feira, 16/04, Bolsonaro derrubou o seu ministro
da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, um dos poucos (talvez o único!) da milícia
governamental que tinha mínima coerência e buscava seguir os critérios da
Organização Mundial da Saúde (OMS) na batalha contra a covid-19.
Em plena crise da pandemia do coronavírus, o Brasil segue
com taxa exponencial crescente de contaminação e já bateu a marca de 30 mil
casos confirmados de covid-19 a uma taxa de letalidade acima de 6%. Bolsonaro
puxa o tapete do ministro que pregava o isolamento social como única arma
efetivamente comprovada e, seu efeito, minimiza o avanço do contágio.
É preciso deixar bem claro, Bolsonaro é um psicopata cujo
objetivo sempre foi a promoção da morte. Agora ele irá forçar que tudo volte à
insana “normalidade” em meio ao pico de contágio para que haja o maior nível
possível de mortes por contaminação.
Bolsonaro é uma espécie macabra de bobo da corte psicopata a
serviço das perversões do capital nacional. O patronato brasileiro segue o
exemplo assassino do patronato italiano que debochou da pandemia e resultou no
incessante genocídio no norte daquele país.
O Brasil paga caríssimo pelo surto psicótico de 2018 quando
entronou um miliciano psicopata no mais importante cargo da república dos
infectados.
Faltarão pregos, tábuas e lágrimas para dar conta do mar de
corpos caso Bolsonaro não seja interditado e extinta a sua política de
genocídio da população brasileira.
A sociedade brasileira não poderá aceitar ser passivamente
infectada e morta por uma política genocida promovida por um covil de monstros
que sequestraram qualquer sentido de humanidade e que tem a mais abjeta e débil
criatura na cadeira de presidente da república.
(Wellington Fontes Menezes)
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