"Quem elegeu o Bozo foi o PT", esbraveja o antipetista que se diz democrático. Tornou-se comum tal como um mantra que se seguiu após o termino da noite de terror do dia 28 de outubro com a oficialização de Bozo, o insano, a ocupar o Planalto. Como se Haddad e o PT não tivessem conquistado o direito de ir para o segundo turno e com chances reais de vitória contra Bozo diante do acovardamento de praticamente toda a classe politica e instituições como o TSE e STF que fingiram não verem os gravíssimos crimes industriais e eleitorais do fascista jagunço da milícia do PSL.
Um país fascistizado e hipnotizado por um jorro incessante de "fake news" que exploraram as mais insanas alucinações de um eleitorado carente de realidade e ética social. Nesta logica rasteira, quem elegeu o Partido Nazista em votação maciça em 1932 seria então os judeus. Será? A História provou categoricamente que não.
Antes de jorrar o ódio nas análises de botequim em redes sociais é preciso levar em consideração a realidade material dos fatos. Não ser leviano apenas para sustentar uma posição egóica infantilizada e revanchista.
As eleições de 2018 resultaram em um novo patamar de crimes eleitorais onde as mentiras sórdidas difundidas em redes sociais resultaram na ascensão meteórica da extrema-direita nos cargos parlamentares e executivos no Brasil. Culpar taxativamente as esquerdas sem levar todo o quadro cultural das eleições é produzir "fake news" da real conjuntura política de um Brasil soterrado na escuridão.
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