segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Em editorial, a FOLHA se declara abertamente para o golpe de Estado

Neste domingo, 13/09, o diário paulistano FOLHA DE S. PAULO perdeu toda sua a cínica máscara de democrata que ela insistia em usar e, agora, assumiu, em editorial de capa, o que sempre foi nos últimos tempos: um veículo golpista.
Não surpreende esta postura fascista e antidemocrática do Grupo FOLHA, afinal, sempre esteve confabulando para alimentar ódios, histerias coletivas e desinformações para o seus leitores. Por sinal, visão que o diário claramente se manifestou ao longo do posicionamento reacionário do jornal nos protestos catárticos conservadores desde 2013.
No mesmo editorial de suprema arrogância da FOLHA com um título chantagista grafado como "Última chance", a empresa da família Fria faz uma apologia ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff. Ainda dar um receituário com remédios completamente nefastos neoliberais para uma crise política que o próprio jornal ajudou a fomentar. Se a receita de Dilma contra a crise é amarga, o que a FOLHA pede em seu editorial é pior ainda! Sob a uma forma cretina e rasteira, o grupo FOLHA da família Fria abraça abertamente a ilegalidade de uma aventura sem lastro no apoio do golpe de Estado, sem se importar com as consequências desta calamidade política e sem nenhuma questão que justifique tal procedimento.
Já tivemos em situação muito mais dramática na economia e, sequer foi se ventilado qualquer tipo de golpe de Estado desde o início da Nova República, após o processo de redemocratização do país. Logo, quais seriam as razões para justificar um golpe de Estado se não fosse fomentar o ódio político contra um dado partido político, eleito democraticamente, o qual está na presidência desde 2002, como passaporte para uma aventura completamente inescrupulosa.
Sim, é bom que seja bem explicita o desenho da trama em curso: a fomentação do ódio fabricado pela Grande Mídia se encontra na personificação simbólica e passional contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Todavia, tal impetuosidade virulenta do grupo FOLHA nunca é visto contra nos demais políticos que não seja contra o PT. Ao contrário, procura sempre suavizar ou ocultar os fatos adversos quando a demanda é contra governos tucanos. O fato de a economia brasileira estabelecer, na atualidade, com seus números em crise, em um momento que é sabidamente o reboque de crise globalizada, em nenhum momento é aceitar dar aval para medidas perversamente golpistas.
É reconhecido que o governo errou em muitos pontos ao conduzir sua política econômica, todavia não é nenhum motivo para se aplicar um traiçoeiro e insano golpe de Estado com o farto uso de mentiras e deturpações para convencer a opinião pública da necessidade farsesca de estuprar a democracia.
A questão em jogo não é apoiar ou não o governo Dilma, mas sim, lutar pela manutenção do regime democrático do Estado Brasileiro e ser contra os ratos que vem se escondendo debaixo do tapete da democracia querendo subtraí-la.
Não é possível retroceder nossa cambaleante democracia e ficarmos calados, passíveis e apoiando casuísmos e desejos nefastos destrutivos de uma imprensa irresponsável que apoia uma oposição tão corrupta quanto cretina e, ambos, assumidamente se postulam como golpistas contra a democracia brasileira. É fundamental lembrar um velho lema contra golpistas do passado e do presente: "Fascistas, não passarão!".

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