segunda-feira, 20 de outubro de 2025

AQUI É SÓ ALEGRIA! VIVA A FARRA DOS PARASITAS DA EDUCAÇÃO!

 

Ao invés de investir na educação pública, o Ministério da Educação (MEC), gerenciado pelo anti-ministro Camilo Sacana e loteado pelo grande capital, demonstra todo o deboche ao torrar milhões do dinheiro público com ONG$ que vampirizam a educação. Tudo sob a batuta pomposa, com um ar mofado e eleitoral, sustentado por um discurso populista e demagógico, diante do projeto de patrocínio a supostos“cursinhos populares”.

Ao manter toda a estrutura desastrosa do “Novo Ensino Médio”, decorrente da onda golpista de 2016, encabeçada por Michel Temer, fica evidente que Lula e o PT sinalizam concordar com a mesma política de destruição da Educação Básica em seus níveis mais profundos.

Ao manter os poderes estruturais de Temer e Bolsonaro, na prática, o grotesco e escandaloso projeto de Camilo Sacana configura-se como uma espécie disfarçada de terceirização do Ensino Médio. Afinal, aceitar “cursinhos pré-vestibulares” como alternativa de patrocínio significa, na realidade, que o Estado jogou a toalha e não acredita em seu próprio modelo de Ensino Médio. Nada mais neoliberal do que a educação pública sendo entregue a grupos privados disfarçados de boas samaritanas ONG$.

A cada momento, um novo projeto desconexo e perdulário é lançado à praça. Claramente, observa-se o viés sensacionalista na tentativa de angariar votos para o próximo período eleitoral. Um grande exemplo é o inacreditável projeto “Pé-de-Meia”, tão comemorado pelo MEC de Camilo Sacana, que doa dinheiro público a alunos do Ensino Médio de escolas públicas, sem nenhuma contrapartida factível — além da óbvia e burocrática “presença em sala de aula”. Tal “projeto exemplar” mostra como se desperdiça dinheiro público e, pior ainda, como se fomenta uma cultura de consumismo juvenil e descompromisso com o verdadeiro sentido da educação.

Sem projeto de nação, o que sobra, diante deste modelo que evidencia um rebotalho de país, é a loucura cínica e o desperdício em nome de uma política perdulária e inútil de assistencialismo demagógico.

Imagine, caro leitor, por exemplo, quanto a turma do espertalhão Frei Davi e sua fábrica de ódio, pautada no “capitalismo racial” — a Educafro — não vai lucrar com essa “parceria” com o MEC? Tudo de forma “oficial” e farreando com o erário!

Ora, pergunta-se: para que Direita ou Extrema Direita, se temos uma Ex-querda neoliberal tão decadente, irresponsável e nefasta?

(Wellington Fontes Menezes)


👉 PARA SABER MAIS: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/outubro/mec-anuncia-mais-investimentos-para-cursinhos-populares

domingo, 19 de outubro de 2025

NA ONDA NEOLIBERAL, UMA DEMAGOGIA POPULISTA — MAS PODE CHAMAR DE "COTISMO"

 


Como é delicioso o cinismo desta Ex-esquerda neoliberal, que opera como capacho obediente do grande capital. Fernando Haddad é o símbolo desse capachismo de Ex-esquerda. Ora, se o cotismo é como uma "reforma agrária", como afirma Haddad, então por que não tenta lotear os latifúndios do agronegócio para os trabalhadores?

Em vez de ampliar a diversificação e universalização do acesso e melhorar as condições efetivas da educação no Brasil, o raso e sensacionalista populismo cotista naturalizou-se nas práticas governamentais diante da pavimentação do deserto de futuro imposto pela ideologia neoliberal.

O "cotismo" era o prêmio de consolação, usado como esfarrapada desculpa provisória diante das históricas disparidades econômicas da classe trabalhadora brasileira, para "melhorar a educação".

Para não trabalhar por um Estado de bem-estar social permanente, com mudanças estruturais na sociedade brasileira, a opção "negociada" da ex-esquerda neoliberal — no poder desde 2002 — foi a lógica eleitoral do assistencialismo imediatista, de menor impacto frente aos interesses da burguesia. Porém, como era previsível, a mentira do "cotismo provisório" cristalizou-se como "verdade inquestionável" e tornou-se um engodo permanente.

Nada se cria, tudo se cotiza! Nada mais simplista e demagógico do que dar uma "canetada" governamental criando "reserva de mercado" para vagas em universidades públicas e concursos públicos — em especial, aqueles que oferecem altos salários.

Portanto, fomentar a ilusão da ascensão social via cotização de "vagas universitárias" ou concursos públicos cristalizou-se na sociedade, sem levar em conta a realidade econômica de rebaixamento dos salários nominais e da perda efetiva do poder de compra por parte da classe trabalhadora. Sendo assim, a precarização da vida tornou-se peça integrante da farsesca propaganda da "nova classe média", cada vez mais endividada e sem rumo.

Para alimentar a insanidade pós-moderna, existem aqueles que acreditam, como hercúleos catequistas, que o fetichismo do cotismo é um "projeto de esquerda" — com um punhado de vagas —, quase um "socialismo tupiniquim"! Karl Marx se revira no túmulo nestas horas alucinógenas! O mais insano é achar que o cotismo é a nova prática de Robin Hood da pós-modernidade, como se a burguesia realmente trabalhasse e estivesse ocupando cargos nos serviços públicos... Haja chá de cogumelo para essa malta de aloprados!

No jogo da coberta curta — em que se puxa de um lado e se descobre o outro —, o cotismo ampliou o ilusório discurso do alpinismo social diante da nefasta onda identitária. Ademais, ainda temos uma farsesca guerra cultural entre oportunistas e falsas oportunidades.

Com o passar do tempo, no Brasil do deserto neoliberal, os índices educacionais seguem catastróficos, o analfabetismo funcional avança, e a demagogia da tábua de salvação do cotismo continua em alta.

As vagas das universidades públicas transformaram-se, justamente, nessa torpe tábua de salvação, usada para mascarar pífias e demagógicas políticas públicas. E, sendo assim, segue a todo vapor para projetos eleitoreiros de políticos de plantão.

Por sinal, a eleitoreira Ex-esquerda neoliberal abraça o sadismo da Direita e finge demência para ignorar que tais medidas cotistas esbarram no universalismo democrático preconizado na Constituição Federal de 1988.

Enquanto isso, entra e sai governo, com diferentes fantasias ideológicas, mas o Ministério da Educação (MEC) segue sendo loteado pela lógica neoliberal dos interesses espúrios de empresários, ONGs e fundações privadas — como é o caso do famigerado Conselho Nacional de Educação (CNE).

(Wellington Fontes Menezes)


👉 PARA SABER MAIS: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/haddad-diz-que-reservar-50-das-vagas-universitarias-para-escola-publica-equivale-a-reforma-agraria,4652356d033a0f44c67714468f63a0cc3xcya5jh.html 

 

A LÓGICA NEOLIBERAL DA “TARIFA ZERO”


Primeiro, privatiza-se, sem piedade, todo o serviço público de transportes, incluindo todas as empresas estatais que operam no setor.

Depois de tornar-se perdulário e sucateado, o sistema de transporte público converte-se em um problema social e, então, oferece-se uma sedutora solução mágica: TARIFA ZERO!

Em que consiste? Para subsidiar as supostas gratuidades no setor de transporte, o Poder Público destinará uma enorme fatia de recursos do orçamento para entregar às empresas privatizadas, sob a forma de “subsídios”; ou seja, recursos garantidos do erário para os bolsos dos tubarões do setor de transportes públicos.

Dessa forma, o sistema público seguirá precarizado, os empresários tornar-se-ão cada vez mais milionários — e sempre reclamando da suposta insuficiência dos subsídios —, enquanto, como era de se esperar, a população continuará sofrendo com a precarização dos transportes públicos.

Afinal, não é uma maravilha a lógica neoliberal do Estado mínimo para os trabalhadores e do lucro máximo para os capitalistas de plantão?

(Wellington Fontes Menezes)


domingo, 12 de outubro de 2025

QUANDO A MILITÂNCIA IDEOLÓGICA REACIONÁRIA SE FANTASIA DE "JORNALISMO PROGRESSISTA"

 


Para variar, como já se tornou rotina das “reportagens jornalísticas” que grassam pelo país em tempos de redes sociais, a matéria do GGN Notícias, “População de rua precisa ser incluída no censo do IBGE”, é um exemplo prático de como fazer ativismo ideológico reacionário travestido de jornalismo com preocupações progressistas — induzindo o leitor ao erro, à distorção da realidade e fomentando a projeção do ódio racial na sociedade.

Se a reportagem trata, em seu tema central, da necessidade de o IBGE mapear e contabilizar a população em situação de rua no Brasil, como é possível que a mesma reportagem afirme, de antemão, que essa população é "majoritariamente negra"?

Dessa forma, sem apresentar qualquer dado que comprove tal afirmação, a reportagem segue induzindo e seduzindo o leitor ao equívoco, ao enfatizar que o problema da população de rua se sintetiza na famigerada "questão racial" — inviabilizando qualquer reflexão mais profunda sobre a complexidade dessa população específica que, apesar do preconceito latente, vai muito além do simplório estereótipo racial.

Ora, se fosse verdade, a priori, que a população de rua é fruto de uma suposta moral preconceituosa da sociedade brasileira, qual seria, então, a razão de o IBGE desejar realizar tal pesquisa? Logo, se a bola de cristal do redator da matéria fosse levada a sério, a própria reportagem sequer existiria, já que o perfil demográfico da população de rua já seria conhecido — o que tornaria a pesquisa do IBGE redundante ou desnecessária.

Em tempos de ideologia neoliberal, tornou-se tão leviano quanto corriqueiro o apelo racial para justificar as brutais desigualdades sociais de forma tão acachapante e definitiva. A questão da estrutura de exploração e massacre dos trabalhadores brasileiros é ocultada e, num passe de mágica, tudo é reduzido ao apelo moral do "racismo".

O apelo generalista e desonesto, recorrendo ao uso da inquestionável questão escravocrata brasileira como justificativa totalizante, é outra falácia argumentativa usual pós-moderna. É equivocado e rasteiro partir de uma premissa verdadeira — a escravidão colonial — para justificar o nível de miserabilidade racial da população de rua na atualidade, como se, mais de 137 anos depois, a estrutura social brasileira permanecesse intacta, sem nenhuma alteração desde a promulgação da Lei Áurea, em 1888, e como se sequer o capitalismo tardio tivesse sido inaugurado no Brasil.

Não é estranho que, dentro de uma onda de promoção à guerra racial no Brasil, esteja se produzindo até a alcunha de um suposto “capitalismo racial”, como se as estruturas capitalistas obedecessem, somente, a regras morais que tangenciam a ideia eugenista nazista de raça. Assim, diante dessa retórica racialista, tudo derivaria de uma “ancestral” guerra racial entre dois tipos ideais de seres humanos: os “com” e os “sem” melanina.

As atrocidades do capitalismo são tão complexas, diante da luta de classes, que não obedecem a um único fator determinístico capaz de explicar suas contradições e destrutividade dentro de uma sociedade de exploração do trabalho e deificação do capital. Enfim, chegamos ao fosso ativista da estupidez ideológica do deserto neoliberal que reina na pós-modernidade.

Não causa surpresa, ao se observar o baixo nível do repertório argumentativo do ativismo identitário racial — promovido aberta e fartamente pelo Grande Capital —, que se busque induzir à ideia preconcebida de que todos os atuais problemas sociais brasileiros se restringem à questão moral da escravidão e, por sua vez, a esta como o único vetor de construção da complexa estrutura socioeconômica brasileira.

Vale ressaltar que, se considerarmos a realidade da estratificação social da população negra brasileira (sem utilizar a instrumentação ideológica de incluir a “população parda” para ampliar artificialmente os dados estatísticos), essa população seria majoritária apenas no discurso, pois, na realidade, restringe-se a cerca de 10% da população geral, segundo o último censo do IBGE.

A retórica das identidades racializadas segue uma mesma e mecânica estratégia ideológica: a manipulação da linguagem por meio das palavras mágicas da política identitária, que busca transformar toda a realidade material em espalhafatosas questões comportamentais e moralistas.

Sendo assim, não seriam as brutais desigualdades estruturais da economia que devastam os seres humanos, mas sim o sintético e subjetivo "preconceito". Segundo essa lógica rasteira, desloca-se a questão da disparidade de classes sociais, imposta pelo aparelhamento de exploração capitalista, para o campo subjetivo e moral da racialização social.

Quando a militância política se fantasia de jornalismo, o resultado é um show de mentiras e distorções da realidade — seja em noticiários mais "conservadores" ou "progressistas". Em ambos os casos, a verdade é sempre a primeira vítima a sangrar quando o ativismo se impõe acima dos fatos materiais que interessam à sociedade, embalado por uma retórica discursiva obcecada pelo obscurantismo e pelo fanatismo ideológico.

(Wellington Fontes Menezes)

  

👉 PARA SABER MAIS: https://jornalggn.com.br/noticia/populacao-em-situacao-de-rua-precisa-ser-incluida-em-censo-do-ibge-alerta-especialista/

 

 


quinta-feira, 9 de outubro de 2025

A PSICANÁLISE: ENTRE A HIPOCRISIA E A RENDIÇÃO AO CHARLATANISMO IDENTITÁRIO

 


Foi com espanto que li o artigo de Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP, publicado na Revista Jacobin. Conhecido por sua atuação no campo da Psicanálise e por seu trânsito fluente nas redes sociais, Dunker parece cada vez mais alinhado com uma visão que abandona a crítica rigorosa em nome de um engajamento superficial com pautas identitárias.

Ao mesmo tempo em que defende que a Psicanálise continue sendo ensinada fora da graduação, em centros específicos de formação — como sempre foi historicamente — Dunker propõe uma espécie de “Psicanálise decolonial”. O que isso significa, na prática, é abrir espaço para que concepções subjetivas, muitas vezes desprovidas de fundamento teórico consistente, ocupem o lugar da crítica e do método psicanalítico. A contradição é evidente: o que se apresenta como ampliação do saber pode ser, na verdade, sua diluição.

Essa guinada não é isolada. Ela acompanha uma tendência mais ampla de absorção acrítica de discursos identitários pelo meio acadêmico e intelectual. Muitas vezes, essa adesão parece menos motivada por compromisso com a verdade e mais por desejo de aceitação em nichos sociais digitalmente engajados. Nas redes, Dunker atua como figura simpática e bem-humorada, comunicando-se com uma audiência que consome conteúdo rápido e ideologicamente alinhado — uma espécie de classe média “descolada” em busca de referências culturais palatáveis.

A crítica aqui não é à necessidade de abertura da Psicanálise a novos contextos e vozes, mas à maneira como isso tem sido feito: com pouca reflexão crítica, substituindo o rigor por jargões e uma retórica que confunde diferença com valor epistêmico. Em nome da pluralidade, aceita-se como equivalente ao método psicanalítico qualquer narrativa que se reivindique "ancestral" ou "decolonial", mesmo que desprovida de lastro teórico ou clínico.

A Esquerda — que com razão combateu o charlatanismo da Extrema Direita, simbolizado por figuras como Olavo de Carvalho — hoje reproduz, no outro extremo, uma forma de obscurantismo travestido de progressismo. Há, nesse campo, uma tendência preocupante de santificar figuras e discursos que, embora revestidos de uma estética libertadora, operam com as mesmas distorções anticientíficas que tanto se combateu em outros contextos. As “olavices” de um lado encontram seus equivalentes no endeusamento acrítico de certos nomes e ideias do campo identitário.

O resultado disso é um ambiente acadêmico cada vez mais hostil à crítica e ao debate. Parte da comunidade universitária, antes combativa, tornou-se complacente. Contra a Extrema Direita, mostra-se corajosa; mas diante das pressões identitárias, comporta-se com timidez. A crítica é substituída pela conivência, e o discurso científico cede espaço a slogans vazios, práticas clientelistas e mecanismos de exclusão disfarçados de inclusão — como a adoção de critérios identitários para ingresso na Pós-graduação ou na seleção de docentes, em detrimento do mérito acadêmico.

Dunker, nesse cenário, parece mais interessado em “lacrar” para sua bolha do que em enfrentar os dilemas reais da Psicanálise contemporânea. Ao invés de defender o campo contra sua banalização e fragmentação, ele a submete à lógica da performance, das redes e das identidades como mercadoria. A Psicanálise — que sempre foi um saber incômodo, capaz de desestabilizar certezas — é transformada em instrumento de validação do narcisismo coletivo.

Se é verdade que a formação psicanalítica não precisa, necessariamente, ocorrer dentro dos cursos de graduação, também é verdade que abrir mão de seus métodos, critérios e fundamentos teóricos é condená-la à irrelevância. A Psicanálise perde sua força crítica quando se torna apenas mais uma linguagem simbólica em meio à cacofonia das “vozes invisibilizadas”, usada para justificar qualquer coisa — desde autoajuda espiritualizada até pautas corporativas identitárias.

Diante dessa ópera bufa, o que se exige é responsabilidade intelectual. Menos oportunismo e mais compromisso com o pensamento. A Psicanálise — como qualquer saber comprometido com a complexidade humana — não pode sobreviver se render-se a modismos, sejam eles autoritários ou supostamente libertários. A crítica deve ser feita de forma honesta, mesmo que desconfortável. Afinal, não é essa uma das vocações centrais da Psicanálise?

👉 PARA SABER MAIS: https://jacobin.com.br/2025/10/sobre-graduacoes-e-pseudoformacoes-em-psicanalise-no-brasil/

(Wellington Fontes Menezes)


sábado, 4 de outubro de 2025

TEMPOS NEOLIBERAIS, TEMPOS DE PICARETAGENS

 


Em pleno século XXI, a idiotice reina imaculada em todos os excrementos sociais! Como conseguimos retroceder tão estupidamente no fosso cultural do nosso tempo histórico?

Desde a farsa da distorção histórica até o mais embusteiro discurso do vitimismo chantagista, embalando a demagogia que envolve o loteamento de vagas cotistas em concursos públicos, a sofrência dos neurônios é o carro-chefe da vida na era pós-moderna neoliberal.

Naturalizou-se a estupidez como força-matriz de um discurso do qual tanto a Extrema Direita quanto a Direita Identitária — fantasiada de "Ex-querda" neoliberal — se beneficiam, lucram e despejam uma artilharia de sandices sobre a política e a vida social.

Mesmo amparada por um mínimo de razoabilidade, toda e qualquer crítica ou questionamento, hoje, transforma-se automaticamente no confortável e punitivo "preconceito". Discordar das mais toscas e monstrengas bizarrices, defecadas em nauseantes "rodas de conversa" ou em praça pública, pode fazer com que o sujeito seja taxado de um insólito "racista", "machista" ou "alguma coisa-fóbico"!

O modelo neoliberal de cerceamento da vida e dos neurônios construiu um inacreditável aparato de controle psicossocial que nem Adolf Hitler ou Joseph Goebbels poderiam sonhar no alvorecer do Terceiro Reich.

Na "zona de conforto" dos “outros saberes” (novo termo que oculta a picaretagem retórica!), onde repousa tranquilamente o charlatanismo identitário, nenhuma crítica pode ser feita aos neofascistas fantasiados de supraentidades do ancestralismo de gogó.

A prepotente picaretagem desses grupelhos não tem limite! Pior ainda é dar destaque a todo tipo de charlatão com adorno da Shopee na cabeça, surfando na onda das identidades de araque, afirmando ter soluções mágicas para tudo no universo terráqueo: para os dramas sociais, para a Educação, para a Psicanálise e até para o ensino de Matemática! Agora, inclusive, surfando na reunião mundial, surgem as “soluções ancestrais” para a crise climática! Poupe-nos de tanto cinismo grotesco que debocha de nossas poucas sinapses de inteligência!

O que a turma fashion do “misticismo identitário” vai fazer na COP30, a cúpula mundial sobre a crise climática? Será que um sensacionalista "trabalho" de curandeirismo empoderado quilombolesco vai resolver o problema estrutural da crise provocada pelo Grande Capital? Será que dirão que tudo é “culpa” de um tal “racismo ambiental” — o bordão-mor da porra-louquice identitária —, acusando que a natureza é "racista" e só ataca, exclusivamente, a mulher-preta-empoderada-quilombola-etcetera e muito blablablá?

Trocando em miúdos: a retórica do charlatanismo fantasiado de “racismo ambiental” é a forma que os servos identitários encontraram para retirar a culpa de seus patrocinadores capitalistas e jogá-la nos ombros do bordão mágico do “preconceito”! Que maravilha! Mais subserviente, impossível!

Depois, com o peito estufado como pombo em busca de farelo de pão, vem a turma da Ex-querda neoliberal reclamar dos charlatões da Bíblia que se intrometem na política! Ah, vá…

Entre a turma do terreiro e a malta que sequestra a Bíblia com arma na mão, o que não falta é um tosco negacionismo do mundo real, praticado pelos capachos culturalistas do capital, que desconhecem qualquer vergonha na cara e se nutrem de uma ganância desmedida para se aproveitarem dos farelos patrocinados pelo Grande Capital. Em suma, é uma overdose inescrupulosa de oportunismo rasteiro!

Que tempos de puro suco de mediocridade civilizacional! O neoliberalismo é a desertificação do futuro — e transforma o presente em água de vaso sanitário entupido. Saravá, amém!

👉 PARA SABER MAIS https://www.brasildefato.com.br/podcast/bem-viver/2025/10/03/quem-reza-nao-faz-arminha-nem-destroi-a-natureza-diz-lider-de-religiao-de-matriz-africana/

(Wellington Fontes Menezes)

AQUI É SÓ ALEGRIA! VIVA A FARRA DOS PARASITAS DA EDUCAÇÃO!

  Ao invés de investir na educação pública, o Ministério da Educação (MEC), gerenciado pelo anti-ministro Camilo Sacana e loteado pelo grand...