Há momentos que exigir um responsável bom senso jornalístico é pedir água no deserto. Em geral, a BBC Brasil que, ao contrário de muitos veículos de imprensa que fizeram o país ir para a cova do golpismo, faz uma boa cobertura sobre a pandemia. Porém, nesta confusa reportagem em destaque, o veículo de imprensa de matriz inglesa, deixa margem para os negacionistas genocidas atuarem com suas narrativas psicotizadas da morte.
Diante da gravidade monstruosa da segunda onda de COVID-19 patrocinada pelo desgoverno assassino de Jair Bolsonaro, ao questionar entre "imunização natural" (infecção via contágio) e "imunização artificial" (estímulo de anticorpos via vacinação), permite uma leitura que pode induzir a população ao entendimento de que, se deixar contaminar para uma "auto-imunização", é mais rápido do que gastar bilhões em vacinas! Observemos o perigo desta possível e deletéria conclusão de botequim!
A chamada "imunização de rebanho" por contágio é puro genocídio e expõe toda a população a dilacerantes sofrimentos e mortes desnecessárias, ao sabor da voracidade do vírus. Só uma vacinação eficaz e massiva será capaz de salvar vidas e minimizar sofrimentos.
Neste sentido, uma reportagem mal redigida ou desorientada é, para o leitor, tão nociva quanto o maremoto de "fake news" que circulam nas redes sociais, perversamente, de modo a confundir e imbecilizar amplos segmentos da população.
A informação correta e amparada em bases científicas é fundamental numa guerra genocida diante de vírus mortífero, onde a canalhice sistêmica de uma burguesia monstruosa e assassina levou, impiedosamente, o país ao nível mais abissal do precipício social.
Não basta fingir uma suposta "ética jornalística", é preciso atuar de forma fidedigna aos princípios da veracidade dos fatos, sem induzir o leitor a equívocos ou interpretações dúbias, referentes às informações fornecidas.
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