segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O PIOR GOVERNO DOS ÚLTIMOS TEMPOS: UM BRASIL À DERIVA


Em 45 dias após a posse do presidente Bolsonaro, tudo que seus adversários e desafetos previram com desenvoltura aconteceu com a rapidez de um raio que anuncia uma torrencial tempestade. Bolsonaro é a face de um fiasco muito bem anunciado: um governo completamente perdido e batendo cabeça entre seus principais operadores; pessoas completamente estúpidas nos principais postos estratégicos da administração federal e chafurdado de militares de questionáveis elaborações técnicas e psíquicas; uma política externa tão desnecessária e pateticamente submissa aos interesses dos Estados Unidos que assombra até os menos nacionalistas; um vice-presidente bufão que fica oficialmente mais no cargo da presidência enquanto vaga perdido um presidente enfermo e moribundo que não sai do Twitter (e, para insanidade geral, ambos não se toleram!); um circo diário patrocinado pela insana família do presidente cujos filhos se comportam como moleques mimados numa loja de cristais; jorros incessantes de denuncias de corrupção e um arsenal de tolices proferidas por ministros que fazem uma criança de alguns meses de vida ficar com as bochechas coradas de tanta vergonha.

O trágico resultado é que estamos diante de um Brasil jogado em um profundo lodaçal ao estilo da lama tóxica e assassina da Vale em Brumadinho (MG), sendo gerido por um mar putrefato de assombrosos incompetentes. Absolutamente tudo que o desgoverno Bolsonaro fez até agora é altamente nocivo para os trabalhadores brasileiros e fere frontalmente tantos interesses econômicos estratégicos nacionais quanto a soberania nacional.

Não há fanatismo de seus delirantes apoiadores que resista aos mecanismos mais grotescos de conduzir a administração pública e o futuro da nação. Eleito por uma eleição marcada pela farsa eleitoral de uma "facada" midiática para uma corrupta e mentirosa campanha conduzida por fake news em redes sociais, Bolsonaro continua sendo o que sempre foi: um tosco meme ambulante, ou seja, uma piada que nunca teve graça, exceto para uma parcela de transeuntes que tem senso crítico do tamanho de um átomo de hidrogênio. Nem tucanos e tampouco petistas, juntos, fizeram tantas desgraças em tão pouco tempo como a falida e patética desordem governamental da gestão Bolsonaro.

A pergunta que cabe no momento é: até quando a parcela minimamente racional da sociedade aguentará ser conduzida e humilhada pelas criaturas mais grotescas e provenientes do esgoto mais dantesco da vida pública nacional?

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