quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

O AUTISMO IMPOSTO PELA GRANDE MÍDIA


Com mais de 12 milhões de desempregados no país, o noticiário do Jornal da Band é de um perverso destilar de cinismo sem limite. A emissora entusiasta e apoiadora hercúlea de todas as maldades contra os trabalhadores por parte do Pacotão de Satanás das reformas de destruição de direitos trabalhistas e previdenciários desde Temer até a equipe satânica do Bozo, vem buscando criar uma farsesca tentativa de noticiar matérias de forma otimista do medíocre desempenho da economia brasileira desde o golpe de 2016.
Nesta quarta-feira (27/02), um exemplo desta "empolgação" foi noticiar com festividade catatônica a ampliação da venda de imóveis de alto padrão em São Paulo, em particular, prédios considerados de puro luxo. Todavia, a reacionária emissora do grupo Band, "esqueceu" de comentar em seu principal telejornal para o telespectador que tal "crescimento" de vendas de mansões verticais é apenas um retrato terrível da concentração de renda cada vez mais perversa na sociedade brasileira.
O problema é escancarado: de um lado temos a ampliação das moradias precárias dos mais pobres que sofrem sem um programa de moradia popular e, do lado oposto, a oferta de luxo desmedido para um punhado de oportunistas que abocanham quase toda a riqueza gerada na circulação de renda da economia gerada pelo suor dos trabalhadores.
Nada mais cretino é comemorar o desfruto de uma infinitesimal minoria de aproveitadores diante de um oceano de milhões de desempregados nas principais cidades do país!
Diante desta realidade dantesca, temos a invenção, por parte do insano e irresponsável desgoverno do Bozo, de uma tentativa de guerrear contra uma nação-irmã que nunca fez nada contra o Brasil, que é a Venezuela! Para variar, muito samba no pé para dias contínuos do desvario da alucinação coletiva popular do carnaval.
Contra as questões vitais que padecem a sociedade brasileira, um jorro de colírio ao estilo de lama tóxica do jumentismo alucinógeno para adormecer os poucos neurônios da sociedade brasileira. Por sinal, uma sociedade que vem padecendo de um atormentador autismo político suicida e aplaudindo retrocessos vexatórios.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O PIOR GOVERNO DOS ÚLTIMOS TEMPOS: UM BRASIL À DERIVA


Em 45 dias após a posse do presidente Bolsonaro, tudo que seus adversários e desafetos previram com desenvoltura aconteceu com a rapidez de um raio que anuncia uma torrencial tempestade. Bolsonaro é a face de um fiasco muito bem anunciado: um governo completamente perdido e batendo cabeça entre seus principais operadores; pessoas completamente estúpidas nos principais postos estratégicos da administração federal e chafurdado de militares de questionáveis elaborações técnicas e psíquicas; uma política externa tão desnecessária e pateticamente submissa aos interesses dos Estados Unidos que assombra até os menos nacionalistas; um vice-presidente bufão que fica oficialmente mais no cargo da presidência enquanto vaga perdido um presidente enfermo e moribundo que não sai do Twitter (e, para insanidade geral, ambos não se toleram!); um circo diário patrocinado pela insana família do presidente cujos filhos se comportam como moleques mimados numa loja de cristais; jorros incessantes de denuncias de corrupção e um arsenal de tolices proferidas por ministros que fazem uma criança de alguns meses de vida ficar com as bochechas coradas de tanta vergonha.

O trágico resultado é que estamos diante de um Brasil jogado em um profundo lodaçal ao estilo da lama tóxica e assassina da Vale em Brumadinho (MG), sendo gerido por um mar putrefato de assombrosos incompetentes. Absolutamente tudo que o desgoverno Bolsonaro fez até agora é altamente nocivo para os trabalhadores brasileiros e fere frontalmente tantos interesses econômicos estratégicos nacionais quanto a soberania nacional.

Não há fanatismo de seus delirantes apoiadores que resista aos mecanismos mais grotescos de conduzir a administração pública e o futuro da nação. Eleito por uma eleição marcada pela farsa eleitoral de uma "facada" midiática para uma corrupta e mentirosa campanha conduzida por fake news em redes sociais, Bolsonaro continua sendo o que sempre foi: um tosco meme ambulante, ou seja, uma piada que nunca teve graça, exceto para uma parcela de transeuntes que tem senso crítico do tamanho de um átomo de hidrogênio. Nem tucanos e tampouco petistas, juntos, fizeram tantas desgraças em tão pouco tempo como a falida e patética desordem governamental da gestão Bolsonaro.

A pergunta que cabe no momento é: até quando a parcela minimamente racional da sociedade aguentará ser conduzida e humilhada pelas criaturas mais grotescas e provenientes do esgoto mais dantesco da vida pública nacional?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

DESGOVERNO BOLSONARO É A IMPOSIÇÃO DA ESCRAVIDÃO LEGALIZADA




O programa da destruição massiva de todos os direitos trabalhistas do desgoverno miliciano de Jair Bolsonaro é o suprassumo da perversão dos patrões em busca da mais-valia absoluta. Em outras palavras, o trabalho formal deverá oficialmente ser transmutado analogamente ao trabalho escravo legalizado. Trocando em miúdos, será o trabalho ofertado aos trabalhadores que será destituído de quaisquer garantias, direitos ou normas trabalhistas, tais como FGTS, PIS/PASEP, décimo terceiro salário, férias e licenças conquistadas com severa luta e enfrentamento dos trabalhadores contra as mazelas dos patrões na história das batalhas sociais no Brasil. Um macabro retrocesso singular no mundo civilizado que se situa no século XXI. Todo o frágil casebre de direitos mínimos trabalhistas se colocou ainda mais em risco desde golpe de Estado de 2016 e se aprofundará no desgoverno de Bolsonaro.

Não foi por acaso que o patrono direta ou indiretamente apoiou de forma intensiva a farsante campanha eleitoral do Bolsonaro nas eleições de outubro de 2018. Assim que foi percebido que a candidatura do tucano ex-governador Geraldo Alckmin não decolava, Bolsonaro foi coroado para conduzir o visceral desejo escravocrata da burguesia e da sua faceta lacaia e mimetizada, a pequena-burguesia. Por sinal, a parcela da pequena-burguesia proprietária de pequenos estabelecimentos sempre foi fadada a ser achar "dona do poder" e tem como mote a desconsideração com os trabalhadores tão análoga quanto à burguesia. Este fenômeno é mais uma das alucinações históricas do disforme desenvolvimento social brasileiro.

Após o farsesco teatro da “fakeda", Bolsonaro, um fascista medíocre que até então era um ilustre desconhecido nacionalmente e atuou por quase três décadas de insignificância absoluta na condição de  deputado federal ligado às milícias do Rio de Janeiro, foi atirado no centro do debate midiático como uma espécie tresloucada de super-herói contra a capacidade política de regeneração do PT.

É importante esclarecer que não foram às bizarras escrotices circenses de Bolsonaro que fizeram migrar o apoio dos senhores de engenho brasileiros outrora enamorados pelo velho ninho tucano para um Jeca Tatu com arroubos de milico da caserna sem nenhum parafuso na cabeça. O novo “flerte” empresarial se deu devido a garantia assegurada da cúpula miliciana de Bolsonaro para que o então “Posto Ipiranga da Economia Bolsonarista” fosse o futuro ministro da Economia e dono totalitário do curral econômico do então futuro desgoverno, o estelionatário e dublê de bicheiro, Paulo Guedes. Como uma figura caricatural tal como seu padrinho político, Guedes é mais um economista-jagunço liberalóide formado com uma cabeça abobalhada e acha que tudo que é estatal é como doença ruim e só a imaculada iniciativa privada é a força motriz de uma economia baseada em transferência de recursos do setor público para os oportunistas de plantão do mercado.

 Com um discurso escroto, selvagem, violento e destituído de qualquer racionalidade objetiva, Bolsonaro se consolidou como o "salvador" de um Brasil chafurdado na imbecilidade coletiva e marejado pela onda de lama psicótica promovida pela grande mídia comprometida com o golpe de Estado de 2016.

Agora, com a posse de um insignificante presidente que não sabe absolutamente nada de concreto na vida, vem à pesada fatura do apoio empresarial na conta do Bolsonaro e seus milicianos colaboradores do crime organizado lícito e ilícito: a missão de passar o rolo compressor da reforma previdenciária e da (nova) reforma trabalhista diante um Congresso Nacional que recebeu uma legislatura (2019-2022) mais nefasta do que a anterior. Por sinal, a mesma que foi uma das protagonistas do golpe de Estado e contribuiu decisivamente para conduzir o país aos maiores níveis de desemprego da história.

Entender quais os reais motores do desgoverno Bolsonaro é fundamental para o trabalhador não ser, mais uma vez, enganado com o discurso canalha que vem sendo ventilado na grande mídia patrocinada pelo poder do capital patronal. A batalha contra estes monstros da desertificação dos direitos dos trabalhadores passará pela intensa capacidade de consciência de classe e organização coletiva por parte dos trabalhadores que semearão esperança na luta ou, caso não acordarem em tempo hábil, reduzirá às chibatadas o destino do Brasil como uma sociedade minimamente civilizada.

TRUMP NÃO FOI UM (NOVO) ACIDENTE DA HISTÓRIA. FOI UMA ESCOLHA!

  Quase todas as tentativas de explicação que surgem do campo de uma Esquerda, magnetizada pelo identitarismo, é de uma infantilidade atroz,...