segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O perverso laboratório fluminense: mafiosos golpistas oportunistas, uso indevido de tropas militares e conversa para otário ser enganado


Somente um ingênuo poliano poderá acreditar que forças militares que não tem menor experiência em áreas urbanas de densidade populacional de alta complexidade com nível de pobreza avassaladora e nunca penderem sequer um moleque que toma conta de "boca de fumo" poderá "acabar" instantaneamente com o crime organizado no Rio de Janeiro.
Todas as experiências com militares ocupando o Rio de Janeiro desde 1992, na orquestração de grandes eventos, se mostraram apenas um teatro midiático inútil e perdulário aos cofres públicos. O Rio de Janeiro vem sendo um perverso laboratório que mostra de como não fazer segurança pública: fracassos e mais fracassos retumbantes vivendo de pirotecnia e testosterona dos seus agentes públicos de segurança. O sucateamento das polícias e a crise das UPPs mostraram que a segurança pública nunca foi prioridade real nos seguidos governos fluminenses.
Desde quando as operações do narcotráfico é novidade naquele estado e quem disse que nas favelas se produzem drogas e armas? Tropas militares têm tarefas constitucionais de proteção de fronteiras e fiscalização de tráfego de armamento e materiais ilícitos. Qualquer soldado com alguns neurônios com ou sem patente sabe muito bem de tais premissas! O resto é conversa para otário acreditar que a imposição de estado de sítio garantirá a sua liberdade e segurança!
A intervenção federal de caráter militar no Rio de Janeiro é uma afronta à qualquer sentido de democracia no âmbito federativo. A covardia golpista do governador Pezão mostra o nível de cinismo e escrotice que se instalou no governo fluminense, maior responsável pelo estado de desertificação da segurança pública local. Ademais, o que temos de fato é um grande ensaio que poderá ter consequências nefastas no escancaramento do estado de exceção imposto pelo golpe de estado de 2016 comandada pelo mafioso Michel Temer e os parasitas golpistas do PSDB e PMDB com todo o apoio da burguesia golpista nacional.
Enfim, deve-se ressaltar que não há mais nenhum limite ético-jurídico e muito menos político no cenário caótico do Estado brasileiro. Estamos diante de um nefasto período histórico no país que somente pode ser comparado aos tempos sombrios no marco trágico de 1964. Não existe mais nenhuma segurança jurídica que possa dar algum atenuante ao estado de caos golpista que parasita o Brasil sendo que as principais instituições jurídicas são integrantes da coalização que alicerça a conspiração golpista.

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