Em artigo nesta sexta-feira, o
professor Vladimir Safatle, ligado ao PSOL, mostrou, mais uma vez, todo o
mau-caratismo que lhe é muito peculiar para agradar os leitores da FOLHA e
esconder os fatos que ao menos deveriam ser expostos.
Ao usar sua coluna no jornalão
paulistano o professor uspiano foi extremamente infeliz. Sob o pretexto da
condenação arbitrária do juiz tucano midiático golpista do Sérgio Moro contra
Lula, Safatle usou o fato para atacar ex-presidente e expor o grau de
fanfarronice o qual o professor vem surfando desde que virou "pop-star
gourmet" dos leitores da FOLHA.
Safatle é um acadêmico
pseudo-esquerda ilustrado do Alto do Olimpo Uspiano que adora surfar na crista
da onda do momento. O que é a modinha do momento, Safatle abraça para agradar
os leitores da FOLHA: ora aplaudiu blaquibloquis, ora criticou-os, apoiou a
Lava Jato e todo o cabedal reacionário do falso combate a corrupção dos
cretinos da República de Curitiba, criticou o PT (pela simples crítica de ser
PT ao debilóide estilo "coxinha") e, claro, a crítica de Lula pelo
fato de ser Lula. Nada que agregue alguma crítica à farsa seletiva da Lava
Jato, o show midiático e as sentenças que extrapolam qualquer Estado de Direito
e a Carta Magna ou, em especial, o que representa o estado de exceção que
engoliu o país.
Faz lembrar aqui o dia que
Safatle usou o mesmo espaço na FOLHA, quando o PSOL-SP puxou o seu tapete
quando o mesmo desejava concorrer ao governo de São Paulo, para soltar cobras,
lagartos e desaforos contra o seu próprio partido. Logo, as velas de Safatle se
movem ao sabor dos ventos e das circunstâncias midiáticas com verborragia que é
típica do acadêmico de bancada e pouco está preocupado com a materialidade da
História.
Em meio ao golpe de estado, a
covardia e a canalhice de boa parte dos intelectuais são de fazer corar a todos
os homens e mulheres que dignificaram e ajudaram a sociedade com a reflexão
crítica e a postura firme contra as injustiças e mazelas do mundo. Quando
elementos da intelectualidade acadêmica fazem praticamente o mesmo jogo do
senso comum do sujeito do boteco da esquina, é sinal que algo está muito errado
no quesito da racionalidade derivada dos espaços de reflexão.
Diante desta esteira, Safatle se
posiciona como mais um sufista (dos muitos que embalam uma pseudo-esquerda
ilustrada acadêmica) que tanto se encontra na academia: finge que é esquerda
quando a onda é favorável, mas não passa de um reacionário enrustido que não
demora muito para esconder a verdadeira face.
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