sexta-feira, 27 de março de 2020

COVID-19: A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO CONTRA O CORONAVÍRUS NO BRASIL



É fundamental compreender a importância do isolamento social para preservação do maior número de vidas possível.



O que é? 

O isolamento social, ou seja, a reclusão de pessoas em seus próprios domicílios dentro um determinado limite de tempo, objetiva retardar a velocidade do contágio da covid-19. Em alguns casos específicos, o isolamento social poderá até mesmo bloquear momentaneamente o vírus da doença em algumas áreas geográficas.




Para que serve?

É fundamental atenuar a curva de crescimento que representa a velocidade de transmissão do coronavírus de pessoa para pessoa. O isolamento social serve fundamentalmente para que muitas pessoas não se contaminem ao mesmo tempo e não precisem usar os serviços hospitalares todos ao mesmo tempo dentro de curto espaço. Se todos precisarem de atendimento hospitalar simultaneamente, não haverá possibilidade física ou logística para internar pacientes graves. Por maior que seja a expansão do número de leitos hospitalares, não será possível atender a todos os possíveis doentes ao mesmo tempo correndo o risco de pacientes graves sequer conseguirem encontrar leitos disponíveis para serem atendidos.




Como conviver com esta realidade?

No Brasil, está evoluindo de forma ascendente a curva de crescimento da covid-19. Ainda não se chegou ao momento mais crítico que possivelmente ocorrerá a partir de meados do mês de abril.  Os casos de países afetados pelo efeito do covid-19 que optaram pelo isolamento social apresentaram resultados benéficos e foi refletido na atenuação do pico máximo de contágio.


Por mais desgastante e neurótico que seja o isolamento social, com possíveis consequências psíquicas e de ordem econômica, é o único meio, até o momento, disponível de uma sociedade conseguir diminuir a possibilidade de contágio entre as pessoas.

Não é preciso entrar em pânico, mas não se pode acreditar que a covid-19 é apenas uma “gripezinha”. É uma doença que afeta principalmente o aparelho respiratório e que, em casos muito graves, poderá levar a óbito. O número de mortes pela covid-19 é muito baixo e, no Brasil, a taxa de letalidade está abaixo de 3%, ou seja, para cada 100 pessoas que forem contaminadas, menos de 3 delas morrerão devido a doença.  Importante ressaltar que esta taxa de letalidade se altera de acordo com a faixa etária dos contaminados.

Não se deve ignorar os feitos da doença para os casos graves em pessoas acima de 60 anos de idade ou com alguma doença pré-existente (em especial, problemas cardiovasculares, pulmonares, diabetes e deficiências imunológicas). Em geral, na grande maioria das pessoas contaminadas, a covid-19 apresenta um quadro clínico semelhante a uma gripe comum. Porém, quem está contaminado, nem sempre apresenta sintomas da doença e poderá transmiti-la para outras pessoas e ampliar o número de infectados. Neste caso, sem saber a pessoa que está contaminada poderá ampliar o quadro de transmissão da doença.


O que faz a covid-19 ser a maior pandemia dos últimos cem anos? 

Entre 1918 a 1920, a pandemia do vírus influenza, conhecida como a “gripe espanhola”, infectou aproximadamente um quarto da população mundial na época. No caso da covide-19, a velocidade de contágio é a maior de todas as doenças conhecidas. A rapidez da transmissão entre as pessoas e a letalidade entre pessoas acima de 60 anos ou com problemas de saúde pré-existentes não possui parâmetros.



Um enfrentamento onde todos nós somos protagonistas


A economia é importante para a manutenção da vida, mas sem a vida não há sequer economia. Hoje, o mundo inteiro está (ou pelo menos, deveria estar) em enfrentamento efetivo contra a covid-19. Neste sentido, pensar a contaminação do coronavírus como um enfrentamento mundial será a melhor maneira possível que devemos encarar de forma responsável este novo desafio imposto para todo o planeta.


O contágio agressivo do coronavírus aprofunda o que teimamos, arrogantemente em não acreditar ou levar a sério. Todos nós somos frágeis, independente de cor, raça, crença partidária ou religiosa, gênero ou qualquer identidade que teima em nós distinguir uns dos outros. A doença do covid-19 mostrou-se, mais uma vez, que todos os humanos são seres frágeis e dependentes um dos outros, ou seja, somos seres coletivos e, ao mesmo tempo, precisamos transformar o respeito ao próximo como a única alternativa plausível de sobrevivência. Há certas obviedades que precisam ser sempre ressaltadas e nunca esquecidas!

Cuidar de si mesmo é cuidar dos demais com prevenções pessoais e isolamento social. Ressaltando, todos estão expostos à doença que poderá ter seus efeitos minimizados se cada um se conscientizar, se responsabilizar e fizer os devidos procedimentos básicos de higiene pessoal e cuidados com as demais pessoas.

Evitar aglomerações e, caso precisar sair de casa, minimizar o tempo e contato com demais outras pessoas. Sim, estamos em guerra, mas é um enfrentamento invisível, silencioso e sorrateiro.

Do ponto de vista estrutural, cabe aos governantes de cada país (e de forma coordenada entre si em larga escala) conduzir de forma responsável às políticas necessárias para conter o avanço da dispersão do vírus dentro do aglomerado humano. O isolamento social impõe sacrifícios de todos, mas também uma possibilidade singular para a reflexão. As grandes armas diante da pandemia do ponto de vista do indivíduo são o equilíbrio emocional, a serenidade, os cuidados de higiene e o respeito ao próximo. Ninguém se preparou para um momento tão indescritível de sua existência, mas a única tarefa que resta, no momento, é buscar fazer o possível para estar em isolamento social que terá duração de algumas semanas.

A vida não deve ser temida, descartada ou banalizada, mas valorizada com toda a consciência de sua efetiva importância. Deve-se ressaltar, toda a vida é importante e esta é uma das grandes lições que a ferocidade do coronavírus escancara mundialmente para todos! Mais do que nunca, é o momento de refletir valores, compreender a necessidade de pausar a velocidade da vida imposta pelo ritmo dilacerante do capitalismo, observar a fragilidade da existência e o olhar para dentro de si, os valores que fazem cada indivíduo viver e dar significado à sua existência.

Passada a tempestade, a solidão do isolamento social logo dará espaço para o reencontro com desejo do espaço coletivo. Com a união de todos aqueles que compreendem o valor da vida, venceremos e teremos fortalecido o sentido social de vivermos em coletividade. Será oportuno urgir visceralmente em cada um que se atente para o momento, um olhar responsável para a construção de uma vida coletiva mais socializante e de respeito à dignidade humana.  A importância da vida de um é à base da importância para a vida social de todos.

A solidão do cárcere voluntário será o combustível para a vindoura possibilidade de ampliarmos o horizonte da coletividade com ares mais humanos, mais fraternos e mais essencialmente cooperativistas.

(Wellington Fontes Menezes)

segunda-feira, 16 de março de 2020

APOCALIPSE BOZOVÍRUS: QUEM VAI PAGAR PELA CRISE?


O vírus da insanidade se alastrou no território brasileiro. Desde 2013, a caixa de Pandora foi aberta com todos os vírus da demência fantasiosa da direita radical que estava embolorando no armário. Em 2018 a sociedade assinou seu atestado da demência psicossocial elegendo o maior boçal do baixo clero da Câmara dos Deputados como o primeiro presidente miliciano do Brasil. 

O mais insano de tudo que está sendo visto de forma perplexa é observar que agora todos estes imbecis grotescos estão no poder! Gente tosca, xucra, ignorante que além de não ter mínima condição de manifestar alteridade, é incapaz de ter uma gota de lucidez perante tudo ao redor.

Paulo Guedes, o bicheiro fantasiado de super-ministro da Economia, é o maior jagunço no poder.  Em plena crise, o tosco Guedes quer impor mais cortes do financiamento público que até o mais liberal dos economistas com miolos sabe que isto é um tiro nos tímpanos! 

Mais uma vez, o gado que apoia um boçal psicopata miliciano na presidência foi para as ruas pedir para extinguir a liberdade de ir para as ruas! Qual país do mundo que populares vão as ruas pedir fechamento do Congresso e o STF e baixar uma "ditadura"? O Brasil é um caso patológico! Além de toda esta demência do bozofanatismo, não há parâmetros para tanta insanidade em um momento que o mundo passa por um pandemia de um vírus que não se tem um conhecimento completo de sua ação territorial e destrutividade.  

Diante de um cenário de nova crise do capital e as bolsas do mundo derretendo, estamos reféns dos seres mais boçais e desprezíveis desta nossa perversa sociedade! 

"Crise" é a palavra ordem de um mundo que adora flertar com ela! Como sempre, historicamente, quem paga a conta das crises cíclicas do capital são os trabalhadores e os miseráveis que são os mais vulneráveis. As vidas de milhões deles nada significam para os pervertidos milionários que concentram quase toda a riqueza do mundo!  Ninguém, nenhum chefe de Estado, ousou, até agora, balbuciar a respeito, por exemplo, de taxar as grandes fortunas ou ir em direção ao confisco de bens e capitais dos grandes sonegadores dos Estados nacionais. Sabidamente, milionários sempre ficam muito bem protegidos pelo aparelhamento estatal operado por suas tropas de choque igualmente muito bem compradas com dinheiro especulativo. 

No caso brasileiro, em plena crise que beira o surrealismo, toda a sociedade fica refém de uma classe de desmiolados no poder sendo apoiados por um segmento social que é desprovido de quaisquer operações do córtex cerebral. 

O cenário interno e externo é de grande preocupação. A ação para reverter esta desordem ainda se mantém distante e pouco se sabe o que fazer diante de todo o caos instalado. A falta de compreensão e inação do momento vivenciado por parte do segmento que mantém alguma lucidez na sociedade é a arma que se nutre os perversos psicopatas que parasitam o poder. Não há horizonte de sociabilidade possível com um milícia de insanos no Planalto que ditam as ordens espúrias e debocham todos os dias do sofrimento social em um país que se desmancha paulatinamente. 

Salvador Dalí, o grande nome do Surrealismo, ficaria surpreso com a sociedade brasileira bozofascistizada. A distopia é aqui!

TRUMP NÃO FOI UM (NOVO) ACIDENTE DA HISTÓRIA. FOI UMA ESCOLHA!

  Quase todas as tentativas de explicação que surgem do campo de uma Esquerda, magnetizada pelo identitarismo, é de uma infantilidade atroz,...