O sujeito não sabe nenhuma gota da diferença entre
capitalismo ou socialismo, liberalismo ou economia planificada, fralda
descartável ou tampax, onde se localiza no mapa a Venezuela ou Cuba e,
tampouco, as dimensões da própria ignorância e goza ao posar de “cientista
politico” no mundo da Bozolândia. O
mundo para ele é plano, raso, regido pela violência, ignorância abissal e
orientado por onde o nariz apontar.
Os apoiadores fervorosos do Bozo, os bozolóides, não
entendem porque ficam efusivamente histéricos em apoiar um fantoche de militar
com pantufas, mas como zumbis, gritam que ele seria um “mito”, sem saber
realmente por qual motivo ele ganhou ou ainda mereceria tal alcunha.
Perguntar sobre “programa de governo” do Bozo é pior que ofender
a mãe do bozolóide. O sujeito fica completamente aturdido com tal ofensa.
Afinal, qualquer coisa que seja minimamente construtivo é motivo de briga de
foice no escuro.
Bozolóides não possuem um único argumento plausível que
possa explicar o motivo racional pelo qual deposita tanta confiança em uma
velha raposa da politicagem do "baixo clero", com três décadas de
inutilidade perdulária na Câmara dos Deputados, sem nenhum único projeto útil à
sociedade aprovado, que não sabe nenhum conteúdo de qualquer assunto que não
seja “meter bala” nos outros, que não tem uma gota de civilidade que não seja
ameaçar as pessoas (inclusive a ex-mulher dele), que não explica seu
enriquecimento estratosférico escondido de declarações de renda, que não
consegue completar uma única frase que não seja insultar os outros (em
especial, mulheres, “esquerdistas” e gays) e, sua especialidade, é o campeão de
invocar mentiras grotescas alucinógenas.
Quando o bozolóide é questionado pela escolha que, ou seja,
momento sacrificante que implica seus neurônios rangendo buscar construir
mínima sinapse, surta, grita, faz beicinho, bate o desespero e ataca feito um
boi bravo que arrebentou a cerca de arame farpado. Daí o diálogo vira demência
de sanatório, um conflito patético que é tão produtivo quanto contar grãos de
areia no deserto. O interlocutor, devidamente aparelhado com a benevolente
paciência de Jó, que tentar buscar alguma coerência com o pensamento irracional
e alienado do bozolóide acaba sendo vencido pelo cansaço e o tédio com a falta
mínima de coerência ou bom senso, além do ejacular incessante de grosserias
gratuitas.
O típico apoiador do Bozo, um ignorante por excelência, é
pior que a própria criatura, pois Bozo sabe que faz um personagem teatralizado,
uma tosca caricatura de si mesmo. Já o apoiador fiel do Bozo é natural, sem
couraça, que se livrou do armário e, agora, gira sua metralhadora de estupidez
sem piedade. Os militares são cortejados por eles como semi-deuses, não importa
se eles não sabem absolutamente nada da vida real que não seja infantis
joguinhos de guerra e destruição de tagarelices toscas sobre a vida social. A
mesma democracia que permite seus uivos infanto-juvenis pelas ruas, eles negam
e a repudiam com veemência e irracionalidade sem limite. Para um bozolóide
fervoroso, seus sonhos de consumo é viver recheada de bordoadas de cacetes de
militares, final a robusteza verde-oliva é o suprassumo da macheza viril em
seus mais onanísticos delírios homoeróticos.
Pior que a nefasta e abjeta figura de Bozo, são seus fiéis e
perversos bozolóides que pouco importa com a realidade social, o mundo
material, o sofrimento alheio, a miséria humana, a brutalidade cometidas por
agentes militares ou policialescos ou sequer com a de democracia. Por sinal,
paradoxalmente, o ódio do bozolóide é contra a democracia, segundo eles,
deveria ser destruída pelas botinas de generais. Seus únicos e insanos
interesses são sempre em busca de brutalidade, irracionalidade e sangue a todo
vapor. É um caldo tão inacreditável que é preciso uma profunda análise de como
é possível que parte da sociedade brasileira descer tão profundo nas mais
alucinógenas formas de autodestruição em pleno século XXI.