Neste domingo, 13/09, o
diário paulistano FOLHA DE S. PAULO perdeu toda sua a cínica máscara de
democrata que ela insistia em usar e, agora, assumiu, em editorial de capa, o
que sempre foi nos últimos tempos: um veículo golpista.
Não surpreende esta postura fascista e antidemocrática do Grupo
FOLHA, afinal, sempre esteve confabulando para alimentar ódios, histerias
coletivas e desinformações para o seus leitores.
Por sinal, visão que o diário claramente se manifestou ao longo do
posicionamento reacionário do jornal nos protestos catárticos conservadores
desde 2013.
No mesmo editorial de suprema
arrogância da FOLHA com um título chantagista grafado como "Última
chance", a empresa da família Fria faz uma apologia ao golpe contra a
presidente Dilma Rousseff. Ainda dar um receituário com remédios completamente
nefastos neoliberais para uma crise política que o próprio jornal ajudou a
fomentar. Se a receita de Dilma contra a crise é amarga, o que a FOLHA pede em
seu editorial é pior ainda! Sob a uma forma cretina e rasteira, o grupo FOLHA
da família Fria abraça abertamente a ilegalidade de uma aventura sem lastro no
apoio do golpe de Estado, sem se importar com as consequências desta calamidade
política e sem nenhuma questão que justifique tal procedimento.
Já tivemos em situação
muito mais dramática na economia e, sequer foi se ventilado qualquer tipo de
golpe de Estado desde o início da Nova República, após o processo de
redemocratização do país. Logo, quais seriam as razões para justificar um golpe
de Estado se não fosse fomentar o ódio político contra um dado partido político,
eleito democraticamente, o qual está na presidência desde 2002, como passaporte
para uma aventura completamente inescrupulosa.
Sim, é bom que seja bem explicita
o desenho da trama em curso: a fomentação do ódio fabricado pela Grande Mídia
se encontra na personificação simbólica e passional contra o Partido dos
Trabalhadores (PT). Todavia, tal impetuosidade virulenta do grupo FOLHA nunca é
visto contra nos demais políticos que não seja contra o PT. Ao contrário,
procura sempre suavizar ou ocultar os fatos adversos quando a demanda é contra
governos tucanos. O fato de a economia brasileira estabelecer, na atualidade, com
seus números em crise, em um momento que é sabidamente o reboque de crise
globalizada, em nenhum momento é aceitar dar aval para medidas perversamente
golpistas.
É reconhecido que o governo
errou em muitos pontos ao conduzir sua política econômica, todavia não é nenhum
motivo para se aplicar um traiçoeiro e insano golpe de Estado com o farto uso
de mentiras e deturpações para convencer a opinião pública da necessidade farsesca
de estuprar a democracia.
A questão em jogo não é
apoiar ou não o governo Dilma, mas sim, lutar pela manutenção do regime
democrático do Estado Brasileiro e ser contra os ratos que vem se escondendo
debaixo do tapete da democracia querendo subtraí-la.
Não é possível retroceder
nossa cambaleante democracia e ficarmos calados, passíveis e apoiando casuísmos
e desejos nefastos destrutivos de uma imprensa irresponsável que apoia uma
oposição tão corrupta quanto cretina e, ambos, assumidamente se postulam como
golpistas contra a democracia brasileira. É fundamental lembrar um velho lema
contra golpistas do passado e do presente: "Fascistas, não
passarão!".