sexta-feira, 27 de setembro de 2019

É FUNDAMENTAL DERRUBAR O MAIOR IMBECIL DO BRASIL NO PODER




Bolsonaro é uma farsa completa parida por uma conjectura golpista que foi escancarada desde 2013.

A própria incompetência política misturado com uma ingenuidade poliana e soberba do PT permitiram bem debaixo do próprio nariz que uma quadrilha instalada no Ministério Público e setores da Polícia Federal arquitetassem com juízes da extrema-direita oportunista um teatro chamado "Lava Jato". A partir daí, fortaleceu a pandemia de fanatismo midiático que jorraria na sociedade a celeuma paranóica de que o maior problema do país seria a tal "roubalheira do PT".

Acuado e sem reação, diante de toda a grande mídia disparando sensacionalismo falseado intenso e covardemente, o PT foi incapaz de construir um discurso de defesa de si e da gestão dos governos petistas.

O resultado trágico foi o golpe de 2016, a imposição do estado de exceção alavancado pela cúpula do judiciário e com ele todo o sortilégio de retrocessos econômicos e sociais. Deve-se lembrar de que desde o primeiro ano de Lula, o seu governo buscou melhorar com todas as dificuldades possíveis. Reitera-se que o período petista não foi nenhum paraíso terreno de Pindorama, mas foi o cenário mais favorável possível das últimas décadas. Para qualquer dúvida flertada pelo senso comum de uma criança na fase oral freudiana, basta analisar as estatísticas e reportagens responsáveis do período.

A retomada do controle do Estado de forma absoluta e sem concessões de classe, por parte da burguesia se deu com a derrubada de Dilma Rousseff com um golpe de estado disfarçado de "impeachment" e entregue as rédeas no instável e desastroso governo-tampão de do vice de Dilma, Michel Temer. A partir daí, oficialmente, foi o início do contra-reformismo anti-petista e a instalação da agenda ultraliberal que se estendeu até a tumultuada eleição fraudulenta do ser mais abjeto da política nacional, o bufão da política do baixo clero, Jair Bolsonaro. Lembrar ainda que a farsa representada pela prisão de Lula, que liderava todas as pesquisas de opiniões colocou meteoricamente Bolsonaro na liderança e vitória, particularmente a encenação de outra farsa: a facada de Juiz de Fora.

Em quaisquer circunstâncias normais, uma figura tão tosca e caricatural como Bolsonaro dificilmente seria eleita para qualquer cargo majoritário. Todavia, a burguesia que nunca teve apreço pela questão nacional, diante da fragilidade das candidaturas neoliberais conhecidas, apostava naquele que poderia trazer o caos e, com o caos, as desculpas esfarrapadas para aprovar uma monstruosa agenda ultraliberal de desertificação de qualquer projeto de país em nome de lucros voláteis e imediatistas.

Imerso em um caldo catastrófico de um obscuro "medievalismo" inédito no Brasil, Bolsonaro se tornou a voz bizarra e delirante de uma pequena e histriônica parcela da sociedade brasileira cada vez mais fanatizada por mafiosos evangélicos e que se assume escancaradamente perversa.

Diante do caos, os partidos de esquerda se perderam como instrumentos de oposição à extrema-direita de alucinação bolsonarista. Com discursos narcísicos, fetichistas, neoliberais, anti-intelectuais e, até mesmo, anti-marxista, parte significativa das esquerdas, em particular, a culturalista-identitária, viraram uma caricatura incompreensível para os trabalhadores e, estes, por sinal, se encontraram órfãos e "traídos pelo PT" diante da narrativa midiática do ódio anti-petista.

Salienta-se que toda orfandade política é sempre capturada por um discurso extremista, daí a projeção midiática de Bolsonaro que de um completo boçal deputado federal foi catapultado meteoricamente para o Planalto.

Nesta última terça-feira, 24 de setembro de 2019, todos os temores do desastre do discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU foi confirmado: não há registro na história do Brasil de um presidente tão desqualificado quanto o do representante das milícias fluminenses na Câmara dos Deputados lançado como chefe do Estado brasileiro.

O pesadelo bolsonarista brasileiro precisa ter um fim para minimizar a angústia geral da nação. Bolsonaro tem que ser barrado agora, imediatamente, para que o país se livre de um delirante estorvo desastroso e, ao mesmo tempo, seja possível minimizar a humilhação histórica que o Brasil vem sofrendo pelo planeta desde a posse dele.


TRUMP NÃO FOI UM (NOVO) ACIDENTE DA HISTÓRIA. FOI UMA ESCOLHA!

  Quase todas as tentativas de explicação que surgem do campo de uma Esquerda, magnetizada pelo identitarismo, é de uma infantilidade atroz,...