A professora e proprietária do grupo editorial Companhia das Letras, Lilia Schwarcz, nos brinda com o suprassumo do charlatanismo acadêmico ao dar fôlego para uma das maiores canalhices demagógicas do identarismo que é o pseudo-conceito da "branquitude".
Com este cavalo de batalha da picaretagem acadêmica, as classes sociais são, simplesmente, ignoradas e negadas para tudo girar em torno de um bizarro "pacto de sangue transcendental" dos supostos "brancos" contra os pobrezinhos e ingênuos "negros".
Imaginar que todo o legado populacional brasileiro é regido pelo irracional binarismo racial entre "brancos" e "negros" é de uma falsidade sem tamanho que bastariam apenas cinco minutos observando os transeuntes da paulistana Estação Brás da CPTM para verificar o quão é complexa é a mestiçagem racial brasileira tão anunciada por qualquer pesquisador que tenha uma gota de vergonha na cara!
Diante deste fantástico "pacto de sangue" de cinco séculos que envolveria, misteriosamente, "brancos" ricos e "brancos" miseráveis, ao estilo de uma "igualdade" pactual entre os usuários de drogas da Cracolândia e a plutocrata burguesia do Jardins da Paulicéia!Tudo isto para prejudicar, gratuitamente, os "negros", como se o tempo histórico fosse uma grande histeria de ódio sem fundamento algum, exceto pela inveja entre os tons de pele!
Tal "pacto da branquitude" é uma daquelas brincadeiras de quinta série do Ensino Fundamental que, somente, em tempos de estupidez profunda que tortura os neurônios, alguém poderia ter a cara-de-pau de sustentar tamanhas cretinices em público e não ficar envergonhado de emitir tamanha bobagem!
(Wellington Fontes Menezes)
👉 PARA SABER MAIS: https://tvbrasil.ebc.com.br/trilha-de-letras/2024/09/lilia-schwarcz-avalia-construcao-da-branquitude-em-seu-novo-livro
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