sexta-feira, 2 de agosto de 2019

PROFETAS DO SENSO COMUM EM PROL DOS PERVERSOS


Adorável um presente e alarmista covardia intelectual frouxa que só regurgita senso comum niilista e não tem nenhuma capacidade crítica de desvelar a realidade arreganhada nas esquinas das cidades onde a voraz estrutura metabólica do capital tritura sem piedade seus trabalhadores!
Há uma "turma" sintomática de pseudo-intelectuais ou pseudo-críticos contemporâneos que fazem muito "sucesso" nas "rodas de conversas" de parte da "intelectualidade". Até mesmo as quais parte das esquerdas abraça com desespero patético qualquer modismo de momento para chamar de "meu guru". Vale ressaltar que as estratégias mais efêmeras das esquerdas sempre formam mimetizadas pelos chacais mais astutos da extrema-direita e alimentaram (e ainda são nutridos) mecanismos de conquistar adeptos à causas extremistas da direita.
A "crise da razão" como muitos pregam, esquecem que o cerne desta crise é do modelo de capital que não quer mais tolerar mais nenhuma "conciliação de classe" denominada amplamente de "democracia". A tal "turma" dos descolados coveiros dos trabalhadores não passa de um bando de burgueses que satisfazem seus egos ao serem os arautos da propaganda da morte dos mais fracos. Por sinal, tais coveiros são incapazes de ousar questionar os modelos de realidade impostos para satisfazer um desejo destrutivo dos detentores reais do capital.
"Naturalizar" a perversão e dizer que estaria inevitavelmente tudo "terminado". Diante do contexto, é desconhecer de forma leviana os intrincados caminhos da História e das formulações metabólicas do sistema capitalista e, por sua vez, a força das lutas sociais.
O último "pensador" que disse que a História havia "terminada” foi liberal estadunidense Francis Fukuyama e ideólogo conservador, publicado em 1989 e repercutiu nos anos 1990. Diante da realidade atual, o próprio já voltou a atrás do seu cretinismo determinista onde dava como certo a supremacia da democracia neoliberal a la estadunidense.
O artigo do historiador camaronês Achille Mbembe[1] segue a mesma linha conformista com viés maníaco-depressiva e suicida que nada acrescenta a reflexão crítica. Pior ainda, alimentam um clima de desmotivação e enfraquecimento para a luta dos trabalhadores em busca da própria sobrevivência em tempos da ascensão dos modelos autoritários para preservar os lucros dos capitalistas.
Para estes oportunistas midiáticos de mercado, é sempre muito mais fácil propagandear proselitismos identitários vitimistas e manter intocadas as fundações do poder da escravidão real que arde nas estruturas da perversão capitalista.
O derrotismo acovardado contribui tão somente para satisfazer o jogo psicológico da opressão, ou seja, a adesão voluntaria dos trabalhadores para serem engolidos pelas estratégias da burguesia. Por sinal, tais estratégias sempre foram de minar, primeiramente, a auto-estima e depois, se ainda resistir, a destruição física de todos aqueles que ousarem a confrontar as ideologias de um modelo estruturalmente perverso.




[1] O artigo foi publicado, originalmente, em inglês, no dia 22-12-2016, no sítio do Mail & Guardian, da África do Sul, sob o título "The age of humanism is ending". Disponível em:  http://www.ihu.unisinos.br/186-noticias/noticias-2017/564255-achille-mbembe-a-era-do-humanismo-esta-terminando

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