terça-feira, 16 de outubro de 2018

A eleição da irracionalidade egóica



O típico eleitor do Bozo é guiado por um profundo senso de ignorância estupida, infantilidade emocional, um recém-aflorado narcisismo que estava recalcado e completo desprezo pela vida alheia (incluindo a sua própria!).

É como um sujeito que dirige um ônibus lotado de passageiros a 200 km/h trafegando em um penhasco rumo a uma ribanceira suicida. Ele recebe avisos de alertas intensos sobre sua atitude inconsequente, avisos sonoros, buzinas incessantes, gritos de pavor dos passageiros, mas ele segue firme dizendo que a culpa era do ex-patrão e soltando sistematicamente sua gargalhada: "kkkkkk". Ele não se importa de cair em um precipício, desde que leve junto consigo o máximo de pessoas, incluindo amigos e familiares.

Ele ignora todos os perigos, sente orgulho de sua atitude profundamente egoísta e, ainda, se coloca como um "rebelde" de um mar de "corrupção e baixa moral". Afinal, diante de sua completa insignificância descartável do mundo material, ele se coloca como aquele que enfim poderá ser protagonista de alguma coisa na vida: a destruição de tudo ao seu redor, sem remorsos e com orgulho de ser "incluído na nova ordem"... Mesmo que ele não saiba o que isto signifique, mas também não está interessado em saber e desconfia que, apesar de tudo, ser de fato tudo mentira mesmo...

Mas não importa, nada importa, nenhuma razão importa... Com descontrole emocional ele controla a situação, pisa mais fundo no acelerador e vai rindo histericamente com seu ônibus lotado de almas desesperadas rumo ao apocalipse do seu imprestável ego.


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