quarta-feira, 9 de setembro de 2020

A HEGEMONIA DO SENSO COMUM DO CAPITALISMO

 

Por mais respeito que tenha pela psicanalista Maria Lucia Homem, parece que ela, infelizmente, cedeu ao senso comum desconexo e neoliberal, além de invocar os chistes do autoritarismo das identidades dos egos. Eis um recorrente sintoma analítico, com relação ao problema de criar departamentos enclausurados, para distinguir psiquismo e vida social como esferas distintas.

Na era do ataque à razão e à democracia pelos fascistas de plantão, o debate público se tornou a extensão do tosco papo de botequim com pretensas cores de intelectualismo!

É preciso contextualizar a participação da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho e a estratégia dos capitalistas de reduzir custos com a diminuição de salários dos trabalhadores em geral, e em particular, das trabalhadoras. No moto-contínuo trator do capitalismo, temos a alienação do sujeito a uma vida sem sentido para si, além de descentrado de qualquer racionalidade ou sensibilidade.

Ora, dizer que uma família é como ter uma empresa, afirmação de Maria Homem, além de ser um estereotipado senso comum, é reforçar a atuação glamourizada das perversões do capital contra os trabalhadores, independentemente do sexo!

Nesta entrevista, não há uma única menção crítica real da entrevistada à sociedade de classes, imposta pelos desígnios no capital e, de forma impune, tudo fica na esfera da subjetividade do sujeito.

Enfim, segue o pensamento único da apologia do capital que reina de forma hegemônica, sem questionamentos reais, mesmo com todas as desgraças da pandemia provocado por seus perversos arautos.


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Para ler a entrevista completa ao UOL/Universa CLIQUE AQUI


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