sábado, 29 de setembro de 2018

Os bozolóides da Bozolândia



O sujeito não sabe nenhuma gota da diferença entre capitalismo ou socialismo, liberalismo ou economia planificada, fralda descartável ou tampax, onde se localiza no mapa a Venezuela ou Cuba e, tampouco, as dimensões da própria ignorância e goza ao posar de “cientista politico” no mundo da Bozolândia.  O mundo para ele é plano, raso, regido pela violência, ignorância abissal e orientado por onde o nariz apontar.

Os apoiadores fervorosos do Bozo, os bozolóides, não entendem porque ficam efusivamente histéricos em apoiar um fantoche de militar com pantufas, mas como zumbis, gritam que ele seria um “mito”, sem saber realmente por qual motivo ele ganhou ou ainda mereceria tal alcunha.
Perguntar sobre “programa de governo” do Bozo é pior que ofender a mãe do bozolóide. O sujeito fica completamente aturdido com tal ofensa. Afinal, qualquer coisa que seja minimamente construtivo é motivo de briga de foice no escuro.

Bozolóides não possuem um único argumento plausível que possa explicar o motivo racional pelo qual deposita tanta confiança em uma velha raposa da politicagem do "baixo clero", com três décadas de inutilidade perdulária na Câmara dos Deputados, sem nenhum único projeto útil à sociedade aprovado, que não sabe nenhum conteúdo de qualquer assunto que não seja “meter bala” nos outros, que não tem uma gota de civilidade que não seja ameaçar as pessoas (inclusive a ex-mulher dele), que não explica seu enriquecimento estratosférico escondido de declarações de renda, que não consegue completar uma única frase que não seja insultar os outros (em especial, mulheres, “esquerdistas” e gays) e, sua especialidade, é o campeão de invocar mentiras grotescas alucinógenas.

Quando o bozolóide é questionado pela escolha que, ou seja, momento sacrificante que implica seus neurônios rangendo buscar construir mínima sinapse, surta, grita, faz beicinho, bate o desespero e ataca feito um boi bravo que arrebentou a cerca de arame farpado. Daí o diálogo vira demência de sanatório, um conflito patético que é tão produtivo quanto contar grãos de areia no deserto. O interlocutor, devidamente aparelhado com a benevolente paciência de Jó, que tentar buscar alguma coerência com o pensamento irracional e alienado do bozolóide acaba sendo vencido pelo cansaço e o tédio com a falta mínima de coerência ou bom senso, além do ejacular incessante de grosserias gratuitas.

O típico apoiador do Bozo, um ignorante por excelência, é pior que a própria criatura, pois Bozo sabe que faz um personagem teatralizado, uma tosca caricatura de si mesmo. Já o apoiador fiel do Bozo é natural, sem couraça, que se livrou do armário e, agora, gira sua metralhadora de estupidez sem piedade. Os militares são cortejados por eles como semi-deuses, não importa se eles não sabem absolutamente nada da vida real que não seja infantis joguinhos de guerra e destruição de tagarelices toscas sobre a vida social. A mesma democracia que permite seus uivos infanto-juvenis pelas ruas, eles negam e a repudiam com veemência e irracionalidade sem limite. Para um bozolóide fervoroso, seus sonhos de consumo é viver recheada de bordoadas de cacetes de militares, final a robusteza verde-oliva é o suprassumo da macheza viril em seus mais onanísticos delírios homoeróticos.

Pior que a nefasta e abjeta figura de Bozo, são seus fiéis e perversos bozolóides que pouco importa com a realidade social, o mundo material, o sofrimento alheio, a miséria humana, a brutalidade cometidas por agentes militares ou policialescos ou sequer com a de democracia. Por sinal, paradoxalmente, o ódio do bozolóide é contra a democracia, segundo eles, deveria ser destruída pelas botinas de generais. Seus únicos e insanos interesses são sempre em busca de brutalidade, irracionalidade e sangue a todo vapor. É um caldo tão inacreditável que é preciso uma profunda análise de como é possível que parte da sociedade brasileira descer tão profundo nas mais alucinógenas formas de autodestruição em pleno século XXI.


Um comentário:

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