terça-feira, 13 de julho de 2021

BRASIL, O CIRCO


Fazendo uma analogia alegórica a um velho bordão do inesquecível Tim Maia, no Brasil da pós-modernidade naufragado no mar de colírio alucinógeno, nem Salvador Dalí acreditaria em algumas situações...

- Prostituta é doce e romântica, podendo ser ídolo pop;
- Gigolô é homem de bem e pastor;
- Mulher valorosa é a preta empoderada;
- Travesti veste farda e bate continência;
- Traficante bom é aquele ungido por Jesus Cristo: "Glória a Deus!".
- Há mais tipos sexuais do que estrelas no céu;
- Militares e juízes são as duas castas intocáveis as quais toda população deve obediência;
- Camelô é empresário;
- Feminista comemora  cota de gênero para exploração em trabalhos precarizados;
- Cotismo é mágica da meteórica mobilidade social;
- Tudo é preconceito; se não é, logo será;
- Quem não cobra propina, bom sujeito não é;
- "Empresa cidadã" é aquela que explora trabalhadores fazendo campanha em prol da "diversidade";
- A "inveja do falo" é o ponto fundante do ativismo de esquerda anti-marxista;
- Negro é 500% da população;
- Todo branco é racista e todo negro é vítima;
- Para ser racista, basta nascer branco;
- Para combater o racismo, basta entregar todas as benesses aos ativistas que "oportunizam" a diversidade racial (só a eles, que fique claro!);
- Ser golpista vira "anti-fascista";
- Progresso é ter negros e "personas sexuais"  com o mesmo direito de ganhar a miséria salarial dos brancos;
- O Brasil é bicolor e nunca houve miscigenação;
- Normalizar a neurose é "inclusão".
- Homens fantasiados de mulheres sabem mais sobre mulheres do que as donzelas do "sexo frágil";
- Qualquer um que faz uma live em redes sociais tem mais credibilidade do que o sujeito com anos de estudos e publicações.
- Não existem brasileiros, mas cerca de 210 milhões de africanos fazendo estada no país (exceto os brancos, que são "nativos mauzinhos");
- Qualquer maluco vira presidente;
- A esquerda só se preocupa com eleições e o patrulhamento narcisista;
- Toda a miséria e ignorância são perdoadas em nome da "representatividade";
- Não existe mais luta de classes, mas o empoderamento para galgar status midiático;
- A Globo só fala verdade quando fala mal do PT;
- Wakanda é a Meca dos negros;
- Não precisa combater a miséria, basta ter representatividade quando se tem aparição midiática;
- Todos os problemas do país se resumem na crença do racismo estrutural;
- Para copiar os judeus, criou-se o neo-mito da "diáspora negra";
- A África é um planeta uniforme, governado por uma nobreza preta, progressista, democrática, empoderada, criadora de toda a cultura da Terra (que, posteriormente, foi roubada pelos europeus brancos!) e desfruta da tecnologia de Wakanda;
- Só existe intolerância por parte dos brancos, pois "negro é lindo";
- Cantada de brasileiro é "assédio", porém cantada de gringo é "romance";
- É desnecessário pensar, basta emitir opiniões em assuntos que sequer saiba do que se trata;
- Não precisa ter argumentação para nenhum debate, apenas se limite a propagar que o outro é preconceituoso;
- Na pandemia, escolhe-se vacina como se estivesse no self service;
- Pobre apoia e bajula rico e odeia o outro pobre;
- A verdade é o que mostra as correntes de WhatsApp e as lives das redes sociais;
- Ser negacionista é ser revolucionário;
- Anunciar taras sexuais é (também) revolucionário (mesmo que não seja realmente verdadeira!);
- Aparência vale mais que aposta premiada do jogo do bicho;
- Passe 30 anos sendo eleito por voto eletrônico, mas, quando sentir que poderá perder uma eleição, brigue pelo voto impresso para evitar "fraude";
- O genocídio é naturalizado;
- A ignorância é uma benção e dança ao som de funk e “sertanojo”;
- Não precisa ter neurônio, basta ter "lugar de fala";
- Empreendedorismo é a solução para um oceano de desempregados;
- Tudo é culpa do homem branco hétero, mas ele pode se redimir caso patrocine ONGs voltadas para a "diversidade";
- O Deus bom é negro gay trans lésbico queer assexual;
- “É verdade este bilhete”!
 

(Wellington Fontes Menezes)

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