terça-feira, 12 de novembro de 2013
A histérica guerra pelo poder da genitália
A nova cultura lesbo-feminista vem com uma premissa a qual os homens não podem mais gostar de mulheres, é proibido e deve ser processado. Qualquer palavra do homem dirigida a mulher será usando contra ele. Como chegamos a esta neurose?
No estranho reino de uma espécie midiática de "sexolatria" (ou seja, o sexo e as posições sexuais como uma doutrina de micropoder) que vive respingando em busca de aprovação social uma ou outra dada conduta, ou seja, a fantasia da cama se transferindo para a realidade concreta.
É importante ser realista. Colocar a mulher apenas como uma vítima indefesa da sociedade é tirar dela o poder que ela tem de ser consciente de suas próprias ações, é menosprezar sua capacidade de ação e colocando-a como uma eterna vítima da sua própria história (ou refém de uma história alheia). Esta lógica, além de ser muito cômoda e esvaziada, é também circular e não leva nada a lugar algum. Não melhora a condição da mulher e nem permite apontar caminhos para sair deste impasse.
A violência contra a mulher, assim, como qualquer forma de violência, deve ser combatida com toda a veemência pelos aparelhos de segurança e jurídicos do Estado. As agressões, estupros e demais formas de violência deverão ser combatidas no rigor da lei e também serem matérias de programas educativos extensivos para a sociedade (coisas que sequer é comentando, além de alguma brevidade na imprensa quando algum tipo de assassinato é cometido e tem destaque nas páginas policiais).
Agora, no exalar da Pós-Modernidade, o que já era ruim para as mulheres, ou seja a vertente nefasta do machismo, agora vem a tiracolo a truculência neurótica de um lesbianismo de boutique. Neste sentido, tais grupos não buscam uma harmonia possível na sociedade entre a questão de gêneros, mas a eterna babaquice esquizofrênica na luta pela hegemonia da genitália. Além da vertente que algumas mulheres "amam" melhores outras mulheres do que outros homens (seria uma guerra alucinógena entre "aranhas" e "espadas"?). Se não chegamos ao fundo do poço da histeria coletiva pós-moderna, a beirada está bem próxima.
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